quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Excelência, me dá um dinheiro aê...

Já fiquei 40 minutos numa fila de banco esperando ser atendido, então aproveitei para ler o jornal.
Já deixei de fazer uma compra numa loja do shopping porque por algum motivo técnico meu cartão não passou, nenhum problema fui no terminal mais próximo saquei e paquei em espécie.. bobagem.
Já esqueci de pagar uma fatura de cartão de crédito, mas tudo bem meu gerente debitou o valor minimo da minha conta para evitar que meu nome fosse negativado mesmo sem minha autorização, no que sou muito grato.
OK tudo isso pode ser um pouco aborrecido, mas o que eu não sabia é que eu poderia ser compensado financeiramente no justiça por cada uma dessas situações.
Então a bússola moral da qual meus pais me equiparam desde criancinha oscilou, pera aê.. se isso não me causou nenhum transtorno ou abalo psicológico, não seria oportunismo de minha parte usar o judiciário para me locupletar com essas banalidades ?
Sim seria...
Pois me informaram também que ações dessa espécie eram corriqueiras na justiça, virou "indústria", e que eu seria "otário" se não processa-se as empresas. Que eu poderia ganhar um din-din na justiça em cada uma dessas ocasiões, e ainda que muita gente tava ganhando rios de dinheiro pedindo indenizações por qualquer motivo banal e também que as chances de sucesso são próximas a 100%.
Bem se um juiz decidiu que isso é certo, quem sou eu, um reles cidadão para contrariar uma autoridade que tanto estudou para ser um expert em moralidade. Deve ser porque a "moral" dos tempos mudou e eu fiquei ultrapassado. Nesse mundo de ultra-capitalismo, até a ética foi transformada em dinheiro por mais injusticável que isso possa ser.
Então às favas com a bússola ética paterna, vou entrar amanhã mesmo com meia dúzia de ações nos juizados. Se o meu vizinho comprou um carro novo com essas brincadeiras, eu também quero um carro novo, se deu para tanta gente vai ter que dar para mim também, afinal não esta errado quem pede, e sim quem concede, portanto: "Excelência me dá um dinheiro aê..."

Cocooning


Cocooning, vem da palavra cocoon (que, em inglês, significa casulo) e designa-se como aquela atitude que consiste em ficar dentro de casa, só saindo a título excepcional para a rua a fim de satisfazer necessidades mais essenciais. O cocooning significa pois um estilo de vida caseiro, doméstico (domesticado ?) subentendendo uma desconfiança adquirida face ao convívio social com os outros, e temor e antipatia para com a vida social nos espaços públicos. Significa, além disso, um novo tipo de socialização, por mais paradoxal que pareça ser: a socialização ou integração social por via do isolamento individual da pessoa que, atomisticamente, e encerrada na sua «casa-cela» se conecta com o mundo por intermédio da tecnologia.

O neologismo cocooning nos anos 1990 ao pretender exprimir a disposição das pessoas de se protegerem face às realidades cruéis e imprevisíveis do mundo exterior, como seria supostamente o caso da atual geração que teria tendência de se refugiar no abrigo do conforto e do calor da casa, e não em empreender um estilo de vida convivial e sociável. A isso não seria certamente estranho a crescente presença da Internet no quotidiano dos indivíduos, que lhes permitiria estarem conectados , ainda que estando encerrados em casa.

Precursor desta atitude seria o autor inglês E.M.Forster que no seu livro de ficção científica teria prevista pela primeira vez a generalização da atitude típica do cocooning. Com efeito, ele imagina um mundo onde os indivíduos ficariam encerrados na sua célula hexagonal, pouco dispostos a manterem contatos humanos diretos ou a empreenderem viagens, por mais curtas ou próximas que fossem, e que não comunicam senão por via dos aparelhos eletrônicos. Forster descreve, de forma pessimista, uma humanidade que se caminha para a sua própria perda, pois vai perdendo o gosto pela ação e pela iniciativa, rendendo-se ao fatalismo e à indiferença.

Nesse século XXI os avanços tecnológicos e a indústria eletrônica tem vindo cada vez mais a impor às sociedades e aos indivíduos, moldando o seu quotidiano e as suas atitudes para com os outros e para consigo mesmo. A atitude cocooning pode também estar encobrindo transtornos psiquiátricos não diagnosticados como fobias, pãnico e quadros depressivos.

O Cocooning pode ser dividido em três tipos:

- COCOONING SOCIAL: aonde o indivíduo, devido a uma série de fatores, se isola dos demais, passando mais tempo ou em casa ou em alguns poucos locais (lan-house, escola....)
- COCOONING BLINDADO: aonde devido aos fatores relacionados com a segurança e integridade pessoal (aumento da violência, criminalidade, insegurança generalizada) as pessoas começam a colocar cada vez mais barreiras entre si e os demais (grades nas casas, cercas elétricas, portões automáticos ao invés de abrir o portão manualmente e cumprimentar os vizinhos, carros blindados, películas de insulfilm nos carros....)
- COCOONING DE ISOLAMENTO: aonde as pessoas, embora em meio a uma multidão, estão “viajando” em um mundo particular (por exemplo pessoas que estão se exercitando ou em um transporte público usando fones de ouvido e escutando músicas, de certa forma alheias à realidade que as cerca....).

Esta tendência deve-se em grande parte a combinação de uma série de fatores tais como:
- Aumento da violência em escala local ou global: as pessoas para fugirem da crescente violência estão passando mais tempo em casa ou na casa de amigos ao invés de freqüentar eventos em espaços maiores e mais coletivos.
- Novas tecnologias domésticas: com o surgimento de novas tecnologias de entretenimento em escala doméstica (Video Cassete, DVD, Home Theater, Video Games, Video games em tempo real pela internet, video-conferência...) as pessoas preferem o conforto do lar para usufruir das maravilhas modernas do entretenimento num mix de novidade e conforto.
- Internet: com a popularização da Internet as pessoas passam cada vez mais tempo conectadas “On-line” na internet (por exemplo os Brasileiros já permanecem, em média, 21 horas mensais de uso da internet residencial ) e com isto a “vida digital” tem tomando cada vez mais espaço no dia-a-dia das pessoas, em detrimento da vida social.
- Video-games: pessoas de todas idades foram conquistadas pelo fascínio dos video-games e chegam a passar horas e mais horas jogando sejam os jogos tradicionais, sejam os novos formatos de jogos on-line.

Enfim, devido aos fatores acima e a uma série de outras variáveis, o fato é de que a sociedade global como um todo está cada vez mais sofrendo os efeitos do cocooning e podemos ver isto quando olhamos nossa própria vida e verificamos que passamos menos tempo em eventos sociais ou socializando menos com os outros em relação ao que fazíamos no passado.

Porém o cocconing não é de todo um fato negativo, como em tudo na vida depende da maneira como encaramos as situações e das decisões que tomamos quando temos ciência das mesmas, lembrando sempre que a virtude está na ponderação dos fatores e que todo extremo geralmente não é benéfico.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Para que uma Burocracia tão custosa ?


Rio gasta mais com burocracia que com serviços essenciais

O Estado do Rio gasta mais dinheiro com o Legislativo, o Ministério Público e o Judiciário do que com serviços essenciais de educação básica, segurança pública ou saúde para seus 15 milhões de habitantes. No ano passado, a Alerj, os tribunais de Contas e Justiça, a Procuradoria e a Defensoria públicas custaram R$5 bilhões aos cofres estaduais. O valor representa o dobro de tudo que o governo gastou no ano passado com a saúde (R$2,5 bilhões), incluindo despesas com aposentados. Ultrapassa a despesa com segurança pública (R$4,3 bilhões) e corresponde a 90% do desembolso com educação básica (R$5,6 bilhões). É uma montanha de dinheiro de tamanho equivalente a toda a receita de royalties recebida pelo estado com a extração de petróleo na Bacia de Campos.

Essa máquina burocrática reúne 23 mil pessoas, sob o comando de 881 juízes e desembargadores, 756 promotores e procuradores, 70 deputados e sete conselheiros de contas estaduais. Se fossem, juntos, assistir a um jogo no Maracanã, ocupariam um terço das arquibancadas.

Comparados à maioria dos 380 mil servidores estaduais, são funcionários VIP: detêm as melhores posições salariais, com direito a mordomias variadas - de academias de ginástica completas nos prédios onde trabalham até clínicas odontológicas privadas em regime de exclusividade, entre outras regalias.

As cúpulas da Alerj, dos tribunais e das procuradorias mantêm uma velada mas ostentatória disputa por carros. Em 2007, por exemplo, renovaram parte da frota com 148 sedãs de luxo, pagando R$8 milhões. Os preços dos veículos oscilaram entre R$47,8 mil e R$110 mil
Juntos, esses funcionários gastam R$13,7 milhões por dia - quase R$571 mil por hora.
Consomem em uma única jornada dinheiro suficiente para financiar a construção de um conjunto de 442 habitações populares, de 40 metros quadrados cada, iguais aos erguidos na Baixada Fluminense no último semestre. Sua despesa média diária é, também, maior que toda a verba destinada no ano passado à ampliação da rede rodoviária asfaltada do estado (R$11,7 milhões).
Trata-se de uma das estruturas administrativas mais caras do país: os fluminenses pagam em média o dobro do que os paulistas pelos mesmos tipos de serviços legislativos e judiciais - embora o Rio seja um terço mais pobre.

De cada cem reais em impostos pagos no Rio no ano passado, R$25 foram absorvidos nos gabinetes do Legislativo, do Ministério Público e do Judiciário. No restante do país, a média de despesas dessa natureza é de cerca de R$16.

A burocracia do Rio reproduz os vícios de outras administrações públicas no Brasil. Legislativo, Ministério Público e Judiciário têm absoluta autonomia orçamentária e operam com foco permanente nas folhas salariais, onde dissipam 80% dos orçamentos.

Esses poderes abrigam a elite do serviço público. Gastam com pessoal R$2,3 bilhões por ano. Superam as despesas da Secretaria de Educação com 74 mil professores (R$1,5 bilhão, sem inativos); da Secretaria da Saúde com 14 mil profissionais (R$1,6 bilhão); e da Secretaria de Segurança Pública com 52 mil agentes civis e militares (R$2,2 bilhões). As três secretarias concentram quase um terço do funcionalismo fluminense.

O caixa é o mesmo, porém alguns são mais iguais que outros na folha de pagamento. No TCE, o gasto médio com funcionário é de cerca de R$11 mil. Já no Ministério Público essa despesa corresponde a R$9 mil. No Legislativo, paga-se R$5,8 mil e no Judiciário, R$6 mil. Já no Executivo, a média fica em R$1,9 mil.

As despesas na Alerj, nos tribunais e nos órgãos essenciais à Justiça não param de crescer. Nos últimos cinco anos, no Ministério Público, na Procuradoria do Estado e na Defensoria Pública, as despesas totais saltaram 119%. No Legislativo (Assembléia e TCE) e no Tribunal de Justiça, subiram 43%. Durante o período, a inflação acumulada foi de 30%.

Uma peculiaridade dessa burocracia é sua capacidade de realimentação. Oito de cada dez ações em curso na Justiça fluminense têm a administração pública (estadual e municipal) como ator principal, por omissão, iniciativa ou legislação errônea. As causas se repetem e, com elas, o estado congestiona os tribunais - o que resulta em mais gastos administrativos e menos recursos em serviços essenciais à sociedade.

João e José


João é analista de sistemas e, nas horas vagas, poeta. Gosta de investir em telas de artistas plásticos brasileiros. Fala inglês e arranha no espanhol. É bem-humorado, culto e sonha em fazer um jeep tour no Nordeste. É alto, quase magro e usa óculos. Mora num apartamento com poucos móveis. Lá vive com o cardiologista José.

João e José fizeram o que fazem joãos e marias, paulos e terezas, flávios e sônias: se viram, gostaram do que viram, namoraram, gostaram ainda mais do que ninguém viu, casaram. Formam um casal estável. São felizes. Não se beijam na boca no meio da rua, não dançam agarradinhos, não andam de mãos dadas. Sabem que vida em sociedade requer um comportamento padrão e procuram não provocar. São civilizados de uma maneira que os outros não são com eles.

João e José pagam imposto de renda, conta de luz, água, telefone e um condomínio caro por mês. Votam. Têm passaporte. Carteira de motorista. Pagam multa se ultrapassam o sinal vermelho. Descontam INPS. Comem carne de gado e bebem leite de vaca. Vendo uma fotografia dos dois, você não diria que são marcianos ou de qualquer outro planeta que não seja este.

Dificilmente vemos um casal de gays dando palpite na vida íntima dos outros. Ninguém como eles sabe que a privacidade alheia é sagrada. No entanto, os joãos e josés, as renatas e veras e todos os outros casais alternativos que se amam são obrigados a conviver com o preconceito, com leis atrasadas, com piadinhas cretinas, com tudo o que os empurra, muitas vezes, para o exílio social.

Nós, heterossexuais, não somos Ph.D em amor. Se fôssemos, não haveria tanto casal se desfazendo. Amor é aprendizado constante, e não tem regra. É absurdo não aceitar o homossexualismo como uma tentativa legítima de ser feliz. Eles não querem adesão, querem respeito. O brasileiro se acha muito moderno por ter computador, celular e carro importado, mas enquanto não deixar que sua mentalidade evolua, continuará um habitante das cavernas.

Martha Medeiros

Tesão em Reclamar


Brasileiro tem tesão em reclamar. Herdamos dos portugueses. Um amigo que está morando na terrinha me contou que nossos irmãos reclamam o dia inteiro, muito mais do que a gente. É unanimidade, todo mundo gosta de reclamar. Reclamar dá tesão. Por isso, quando a gente reclama, diz que está metendo o pau. O lance é meio sexual, libido reprimida.

Quem é que vai querer saber de coisa boa ? Os jornais iriam à falência se dessem enfase ao lado positivo das notícias. O que vende jornal é a fofoca, a picuinha, a tragédia, a corrupção e a violência. Mas as coisas boas acontecem sim, e são muitas. Estão lá esquecidas nas notinhas vagas e discretas, ou mesmo nas entrelinhas de quem sabe ler.

Parece nunca estamos satisfeitos com nada. O negócio é sair metendo a boca. É como a história do ovo e a galinha, já não dá mais pra saber se tudo está uma droga porque a gente só reclama ou se a gente só reclama porque tudo está uma droga. É um ciclo vicioso. Reclamar vicia.

Se ele fala pouco é porque ele é sem graça, se fala muito é porque ele é um chato, se não fala é porque ele é metido e arrogante, se ele fala normal é porque ele é medíocre. Sempre poderemos reclamar, é um direito conquistado. Pior é que só reclamar é inócuo, não resolve o problema, reclamamos de braços cruzados. Se quizermos mudar algo, deveriamos antes mudar a nós mesmos, pois é mais com base em exemplos do que nas críticas, que se operam transformações.

Mas se a gente não reclamar vamos fazer o quê? Aí tem que fazer alguma coisa. Aí também não dá, já está tudo uma droga e ainda tenho que fazer alguma coisa? Já é demais. Estão querendo o quê, o meu sangue? Essa cambada de incompetentes, corruptos, salafrários! Me deixem reclamar! O quê agora, não posso nem reclamar? É só o que me faltava! Esses americanos escrotos! Esses políticos nojentos! Essa televisão que só passa porcaria! Esses músicos medíocres! Essa fila que não anda! Esse chefe cretino! Essa empresa exploradora! Esse celular tocando! Essa bateria que acaba! Esses artistas conceituais! Esse Caetano Veloso! Ahhhhhhhh, gozei!!!!

Aí é só virar pro lado, dormir e sonhar com os anjinhos. Sensação de dever cumprido. Boa noite. E assim caminha a nação.

Blind Targets - Metas Cegas


A colossal Crise Bancária mundial revelou ao mundo a cegueira e inconsequência da politica e cultura de metas tão em voga nas grandes empresas empresas e corporações. A fixação de metas específicas e isoladas simplesmente "ocultou" dos administradores a realidade das empresas.Foram exigidos dos executivos dos conglomerados financeiros a expansão de suas carteiras de crédito. Pois então tais metas foram plenamente atingidas e seus administradores tiveram sua competência reconhecida e foram bonificados pelo seu sucesso. O que a cegueira das metas não previu foram as consequências desastrosas dessa cultura administrativa: quem tomou crédito não tinha solvência para honrá-los e deu no que deu.
O pior é que essa cultura cega de metas foi absorvida pelas empresas nacionais, com resultados bastante questionáveis, tendo em vista que os instrumentos de verificação são falhos. Exemplo: Um grande Banco nacional para cumprir uma meta de redução de inadimplência de cartões de crédito, lançou mão de apelações como debitar os valores das contas correntes de seus clientes, sem qualquer tipo aviso ou autorização. Metas atendidas e gerentes parabenizados, o que a política de metas não relacionou foi a enchurrada de processos judiciais que o Banco sofreu devido ao abuso gerando prejuízos que superam em muito os benefícios contábeis das metas, sem falar na negligência e danos desastrosos sobre a preservação da imagem da corporação.
Outro exemplo foram as metas de redução de custos sobre o acompanhamento dos processos judiciais. Criou-se uma central para subsidiar as defesas do Banco nas demandas judiciais. Ocorre que o nível de qualificação da central é apenas trivial, para não dizer desastroso. Para piorar ainda romperam os contratos com os experientes escritórios terceirizados locais e celebrou-se com apenas um único escritório que não tem condições de abranger todas as comarcas judiciais em que o Banco atua. É como se a direção geral do Banco tivesse desistido de se defender, admitindo que será condenado em todos os processos. Novamente, metas de redução de custos cumpridas, mas com consequências INCALCULÁVEIS.
O temerário é que essas técnicas e modismos de resultados acabam por contaminar os processos administrativos das corporações, pois são os "cumpridores de metas" que terminarão sendo alçados por mérito sic aos cargos de direção das empresas, quando na realidade a empresa teria sua sobrevivência melhor garantida se estivesse sendo gerida por administradores mais sábios e previdentes.
texto de Glauco Vivas

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Papa recorre a Freud


Depois de tanto combater a Psicologia por considerá-la uma ciência essencialmente atéia, o Vaticano acaba por se render à analises psicológicas para identificar seminiaristas com inclinações homossexuais.

Vaticano recorrerá a psicólogos para evitar seminaristas homossexuais


O Vaticano anunciou nesta quinta-feira que recorrerá a psicólogos para avaliar se os candidatos a entrar nos seminários são homossexuais. Segundo documento divulgado pela Congregação para a Educação Católica, o Vaticano considera que o emprego de psicólogos pode ser "útil em certos casos".
Entre os sintomas que os psicólogos deverão detectar estão "as dependências afetivas fortes", a "identidade sexual incerta" e "a tendência arraigada à homossexualidade", informa o texto.
A "rigidez de caráter" também está entre as preocupações da hierarquia da igreja no momento de selecionar os futuros sacerdotes.
De acordo com o documento, o recurso a psicólogos, que não farão parte do corpo docente, deverá contar com "o consentimento prévio, livre e explícito do candidato" do sacerdote.
O documento, que tem o título "Orientações para o uso das competências da psicologia na admissão e formação dos candidatos ao sacerdócio", foi preparado durante seis anos e aprovado pelo papa Bento 16.
A doutrina católica considera a homossexualidade algo intrinsecamente equivocado e a nova disposição considera que homossexuais não poderão se tornar sacerdotes.

Fail












Filmes Favoritos III





Filmes Favoritos II





Filmes Favoritos I




Hedy Lamarr - Genial e Surpreendente



O que você sabe: Nascida em Viena, Austria em 1913 foi uma das mais belas e glamurosas atrizes da história do Cinema. Na Europa ficou famosa por fazer um dos primeiros nus do cinema num filme de 1933. Em Hollywood, seu papel mais famoso foi o de Dalila, no filme Sansão e Dalila (1949).
O que você não sabe: Durante quatro anos, ela foi casada com o milionário austríaco Fritz Mandl, um rico fabricante de armas. Acompanhou o marido em diversos jantares com a elite nazista. Especula-se que tenha sido amante de Adolph Hitler bem antes de sua ascenção ao poder. Criada como católica, Hedy era na verdade de origem judia. Certo dia, insatisfeita com o casamento, Hedy drogou a empregada que a vigiava, pulou a janela e fugiu para a Inglaterra. Divorciada de Mandl em 1937, sua estréia em Hollywood deu-se no ano seguinte com o filme de John Cromwell, "Algiers". Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como espiã a serviço dos aliados e criou um sofisticado aparelho de interferência em rádio para despistar radares nazistas e o patenteou em 1940 usando o seu verdadeiro nome, Hedwig Eva Maria Kiesler. Ofereceu a novidade ao Departamento de Guerra, que o recusou. Anos mais tarde, quando a patente expirou, a empresa Sylvania adaptou a invenção. Hoje, o equipamento acelera as comunicações de satélite ao redor do mundo e foi usado para criar a telefonia celular.O sucesso e reconhecimento internacionais, ela os conseguiu após atuar em "Sansão e Dalila", um épico de Cecil B. DeMille produzido em 1949. Ao encerrar sua carreira no cinema, em 1958, Hedy Lamarr havia atuado em mais de trinta filmes.
O rosto de Hedy foi inspiração para Walt Disney desenhar a Branca de Neve, seu primeiro desenho animado de longa metragem (1937).
Hedy Lamarr morreu solitária e incógnita em sua casa em Altamonte Springs, Florida, no dia 19 de Janeiro de 2000. Nem mesmo suas vizinhas sabiam que aquela distinta e discreta senhora de 87 anos tratava-se da famosa estrela de Hollywood.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Como pedir a Apostasia


Na diversidade de livre-pensadores, muitos de nós nasceram em famílias cristãs e chegaram a idade adulta depois de passar uma infância celebrando os rituais da igreja a que os nossos pais ou tutores pertencem.O primeiro ritual da igreja cristã, da qual as diferentes «variantes» partilham, é o batismo. O batismo é um ato simbólico, que marca a entrada da criança para o reino de Deus, passando-lhe água na cabeça para simbolizar a «lavagem» do pecado original.
Mas esse ritual de iniciação na comunidade cristã não se limita ao simbolismo. Atualmente, a Igreja Católica Apostólica Romana, auto-declarada dominante, apresenta o registo de batismos como a representação fiel do número de seguidores da sua igreja.
Sabemos (e a ICAR também sabe, mas ignora) que muitos de nós foram batizados em criança mas que hoje não comungam da fé em nenhuma entidade mitológica da igreja, que rejeitam os dogmas dessa comunidade, ignoram os seus decretos, e até repudiam a história e os atos dessa igreja como instituição.
Se o ritual se limitasse apenas ao simbolismo, bastaria-nos a nós que abandonamos e renegamos a religião onde crescemos, considerar aquele ato como uma mera lavagem de cabeça. Mas não é assim. No registo de batismo da igreja é escrito o nosso nome para nos vincular a essa religião, ainda sem nos perguntar se concordamos ou queremos entrar para o seio dessa comunidade.
A ICAR tem, nos últimos anos, apresentado os números de pessoas batizadas ao governo para obter privilégios justificados pela sua superioridade numérica da população crente e seguidora da sua religião.

Porque hoje temos voz, opinião e vontade, cabe-nos a iniciativa de pedir a nossa apostata, a revogação da nossa ligação à religião a que somos filiados, para que isso se traduza numa maior honestidade para nós mesmos e para a igreja a que estamos vinculados.

Como fazer?
A parte mais díficil é descobrir a data e a paróquia de batismo. Essas informações estão inscritas no certificado de batismo (que você já deve ter perdido), no livro de casamento dos seus pais, ou no seu próprio livro de casamento (se se tiver casado pela igreja).
O pedido deve ser endereçado para o atual padre da paróquia do seu batismo e um duplicado deve ser enviado «com conhecimento» para a diocese correspondente. Se a resposta tardar, um novo pedido com recomendação de resposta pode ser necessário.
Apesar da lei de Acesso e Correcção de Dados Pessoais, a igreja não removerá por completo o seu nome do registo de batismo, mas antes adicionará uma nota na margem mencionando «declarado apóstota».
Exemplo de uma carta de pedido de desbatização:
Senhor Padre/Reverendo,
tendo sido baptizado na igreja da freguesia de [__] no dia [__] de [__] do ano [__] sob o nome [__], eu pretendo ter o meu nome removido do vosso registo de batismo com a seguinte menção: «declarado apóstota por carta escrita datada de [__]».
De fato, as minhas convicções religiosas e filosóficas não correspondem aquelas das pessoas que estimaram em ter-me batizado. Assim, os seus escrúpulos da verdade, e os meus, serão aliviados, e os vossos registos ficarão isentos de qualquer ambiguidade.
Aguardando uma confirmação escrita,
Cidade de [__], aos [__] de [__] do ano de [__]Assinatura:

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Hundstage - Dias de Cão


Dias de Cão - Por onde começar? Dias de Cão realmente mostra vidas existencialmente miseráveis. É um mosaico de várias pessoas de uma vizinhança no interior da Áustria. Sem problemas financeiros, mas infelizes, entediadas, agressivas, malucas, solitárias,... Não tem uma história propriamente dita, é um retrato de alguns dias de cão no verão austríaco. É cheio de altos e baixos, há partes muito interessantes e outras dispensáveis. O filme poderia ser mais curto e melhor montado. A fotografia é bem lavada. Árida. Mostra (como outros tantos filmes) o "lado negro" da Europa, a falta de sentido da vida, o grande vazio que domina o continente que tem tudo do bom e do melhor. Algumas cenas realmente são excessivamente fortes e repulsivas. Destaque para a personagem da caroneira, interpretada por Maria Hofstätter (uma espécie de Juliette Lewis bem nutrida). É um filme pesado e nada divertido.
Ganhou o Grande Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza e foi indicado ao Leão de Ouro.
Cru e Cruel
Hundstage
dir. Ulrich Seidl
roteiro: Veronika Franz e Ulrich Seidl
Áustria, 2001
121 min.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sigur Rós



Você está em um sonho. As cores já não correspondem mais à realidade. As pessoas falam em uma língua estranha, praticamente incompreensível. Elfos, vikings e vulcões se espalham por entre florestas de gelo e gêiseres. O frio toma conta do lugar, mas junto de uma estranha alegria, uma alegria melancólica, e uma esperança indestrutível, capaz de causar sorrisos e lágrimas.

É uma sucessão de viagens que duram entre seis e dez minutos, recheada de guitarras tocadas com arcos de violino, baterias a 10bpm, cordas e teclados esparsos, vocais etéreos e melodias belas, impressionantemente belas. Cada uma das canções parece ter sido feita por um artesão, trabalhando cada detalhe mínimo de sua obra sozinho, em um quarto isolado do mundo.






domingo, 30 de novembro de 2008

Vida Corporativa


Cola para você se sair bem na análise de desempenho da empresa:

- "Eu usei o meu empowerment para criar um novo paradigma"
- "Participei de equipes interfuncionais para a melhoria da qualidade"
- "Estive focalizado no cliente e voltado para o mercado"
- "Proativamente encontrei a excelência em meio ao caos"
- "Apliquei a reengenharia nos meus processos básicos e abracei as mudanças"

Use essas respostas a vontade, independente do contexto das perguntas. No fundo não vai fazer nenhuma diferença e não se importe se as respostas irão fazer sentido, afinal as perguntas também não fazem.

Danos Morais é Heresia Jurídica

TJ/SC diz que reparar danos morais com dinheiro é "heresia jurídica".

Reparar danos morais exclusivamente sob o aspecto financeiro constitui-se em uma "heresia jurídica". A partir deste fundamento, o Desembargador Monteiro Rocha, da 2ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça, julgou procedente apelação interposta pela empresa Randon Implementos e Sistemas Automativos e determinou a redução do valor de indenização por danos morais devida ao consumidor Guiomar Carlos Guilow de R$ 66 mil para R$ 5 mil. Cliente da empresa, Guilow teve seu nome inscrito no Serasa mesmo após ter quitado prestação de R$ 1,3 mil. Ingressou com ação de indenização por danos morais e obteve sucesso junto à Comarca de Jaraguá do Sul, onde ganhou direito a indenização no valor de R$ 66 mil - cinquenta vezes o total do valor protestado. As partes recorreram ao TJ, com pleitos antagônicos: empresa querendo a redução e consumidor querendo a majoração do valor indenizatório.

Com base em ensinamentos doutrinários colhidos, o Desembargador entende que a justiça brasileira se equivoca, na maioria dos casos, ao reparar danos morais através de contrapartida financeira, uma vez que a moral pertence ao campo da ética e, por isto, não pode ser transformada em dinheiro, que pertence ao campo da lógica. Ele defende a reparação dos danos morais por meios exclusivamente morais. "O dano moral não é para reparar a dor da vítima? Ou é para punir pecuniariamente o autor? Para casos de punição existe o Código Penal. Parece que se quer criar uma nova pena pecuniária para pessoas físicas e jurídicas, sem previsão legal, ao arbítrio do julgador", anota o magistrado em seu acórdão, parafraseando o doutrinador Ademir Buitoni, de quem acompanha o raciocínio.

sábado, 29 de novembro de 2008

Sociopatia das Corporações


O livro The Corporation, do professor de Direito Joel Bakan é uma defesa - muito boa da idéia de que corporações são o equivalente jurídico de psicopatas: criaturas programadas para defender a própria sobrevivência e a satisfação de suas necessidades imediatas, e dane-se o resto.

Diferente de psicopatas, diz o argumento, pessoas saudáveis têm a consciência de que seres humanos merecem dignidade e respeito, e portanto as ditas pessoas saudáveis sabem que é preciso ceder de vez em quando, ou abrir mão de uma vantagem que, mesmo sendo legal, poderia causar sofrimento ao próximo.

Pessos normais também são capazes de dizer "isso é errado", em vez de simplesmente calcular qual a probabilidade de serem pegas com a boca na botija.

Já empresas são construídas de modo a não ter escrúpulos além do cálculo de dividendos. Isso não é culpa delas, da mesma forma que uma aranha não é culpada por lançar ácidos digestivos sobre uma mosca ainda viva: só acontece que elas são projetadas desse jeito.

Resistência ao Capitalismo

Britânico tenta viver um ano sem gastar ou receber dinheiro
Economista diz estar cansado do 'destrutivo' sistema capitalista.
- Um economista britânico começou neste sábado um experimento social para tentar passar um ano sem gastar ou ganhar dinheiro. Mark Boley, de 29 anos, faz parte de uma espécie de movimento conhecido na Grã-Bretanha como "Freeconomist" (economista livre, em tradução literal). Durante os próximos doze meses, ele pretende morar em um trailer emprestado em uma floresta nas proximidades da cidade de Bristol, no oeste da Inglaterra. O trailer é equipado com um painel solar e um fogão à lenha e o banheiro será um buraco no chão. "Quero ver como é a vida sem ganhar dinheiro na civilização ocidental", diz Boley, que diz estar cansado do "destrutivo sistema capitalista" e acredita que pode fornecer seu conhecimento para conseguir o que precisar sem receber dinheiro em troca.
Para garantir a alimentação, Boley vai depender da comida que conseguir encontrar ou plantar, além de doações. "Tenho me preparado bastante nos últimos dois meses, mas o desafio vai ser em relação às coisas para as quais não posso planejar - um braço quebrado, exaustão ou, no pior dos casos, luto na família", disse o britânico. Boley já tentou fazer um outro experimento, de andar até a Índia sem gastar dinheiro, mas a tentativa terminou em Calais, na França, onde não conseguiu explicar o projeto no idioma do país e teve de voltar para Bristol.
BBC Brasil -

Bouganvillea - Do Rio para o Mundo






Bougainvillea é um gênero botânico da família Nyctaginaceae, de espécies geralmente designadas como buganvílias. Essas angiospermas receberam vários nomes populares como "Primavera", "Três-marias", "Sempre-lustrosa", "Santa-rita", "Ceboleiro", "Roseiro", "Roseta", "Pataguinha", "Pau-de-roseira" e "Flor-de-papel".

A buganvilea foi descoberta em 1768 pelo naturalista francês Dr. Philibert Commerson na orla próxima à Cabo Frio, litoral do Rio de Janeiro. No entanto o naturalista francês batizou a planta em homenagem ao almirante da Marinha Francesa Louis-Antoine de Bougainville, que comandava o navio La Bodeuse em sua viagem ao redor do mundo entre 1766-1769, onde o Dr Commerson vazia parte da expedição.

Devido às suas notáveis caracteristicas ornamentais, tornou-se popular em várias regiões do planeta, da Califórnia ao Sudoeste Asiático e Taiti, e principalmente na região do mediterrâneo europeu (Grécia, Itália, Espanha etc).
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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Anti-Cotas

Enquanto o povão vai pro baile balançar a bunda para depois clamar por COTAS...


... os orientais estudam e passam entre os primeiros lugares nos vestibulares.
BRASILEIROS: UM POVO DE MUITOS DIREITOS HUMANOS..
E NENHUM DEVER.

Millor Fernandes - Os palavrões


Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar em Saquarema ? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba...Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo.
Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".

Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo?

Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal.

Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se.