sexta-feira, 30 de maio de 2008

Rio detém a maior frota per capita de helicópteros do Brasil



A ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil divulgou nesta quarta os dados relativos à frota de helicópteros no mês de abril. O Rio de Janeiro aparece em primeiro lugar na frota per capita com 233 helicópteros.

Rio é líder na Indústria Criativa brasileira


A "Indústria Criativa" – que engloba setores como audiovisual, produção cultural, arquitetura, moda, tecnologia da informação e design, entre outros, responsáveis por transformar idéias em produtos e serviços – produz 16,4% do Produto Interno Bruto (PIB), nacional e 17,6% do PIB. Os percentuais equivalem, respectivamente à movimentação de R$ 381,3 bilhões e de R$ 54,4 bilhões de toda a riqueza produzida em 2006.

A indústria criativa em todo o País gera 7,648 milhões de empregos, sendo 3,374 milhões só no Rio de Janeiro, o que representa 44% dos trabalhadores brasileiros no setor, e 23,1% do total de trabalhadores formais no Estado. O setor, de acordo com estudo, conta com 920 mil empresas em todo o País, sendo 227 mil no Estado, o que representa 24% das empresas brasileiras no setor, gerando renda de R$ R$ 4,487 bilhões para o Rio de Janeiro.


terça-feira, 20 de maio de 2008

Fluminenses são líderes na Malhação


O Brasil foi considerado pela Ihrsa o quarto maior mercado de academias do mundo, atrás de Estados Unidos, Inglaterra e Itália. Estima-se que já existam 15 mil unidades no país, e o setor cresce em torno de 10% ao ano. Somente no Rio de Janeiro as academias já são mais de 1.700, ou seja, uma academia para cada 8.255 habitantes, o que o coloca em primeiro lugar na proporção per capita. Em São Paulo há 3.200 academias que correspondem a uma para cada 12.500 habitantes, ficando em segundo lugar. Juntos as academias brasileiras agregam em suas instalações 2,8 milhões de clientes.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Fluminenses são líderes na Bolsa


Mais de 80% dos investidores nacionais da Bovespa estão na Região Sudeste. São Paulo vem em primeiro lugar com 229.290 investidores ativos, o que corresponde a 47,8% do total. O Rio de Janeiro aparece em segundo com 129.540 investidores correspondendo a 27,0% do total. Os mineiros, mais conservadores, ficam em terceiro lugar com 27.820, o que corresponde a apenas 5,8% do total. O Estado do Rio, no entanto, passa ao primeiro lugar em proporção per capita: 0,86% dos fluminenses são investidores da bolsa, enquanto a porcentagem dos paulistas é de 0,57% e a dos mineiros de 0,14%.

A origem do dinheiro:
SP: 47,8%
RJ: 27,0%
MG: 5,8%
RS: 5,4%
PR: 3,2%
SC: 3,0%
BA: 1,8%
DF: 1,7%
ES: 1,3%
PE: 0,9%

O Rio de Janeiro também teve destaque pela origem das empresas: 74% do volume total negociado na Bovespa é composto pela movimentação das ações de 5 empresas com sede no Rio (Petrobras, Vale, Telemar, CSN e Furnas).
Fonte: Época

terça-feira, 6 de maio de 2008

Coitadismo


Coitadismo - Termo derivado da palavra coitado – significa olhar para o outro ou tratá-lo como um coitado, um incapaz, digno de pena. Filosofia usada para justificar atitudes erradas, antiéticas, desonestas e/ou criminosas com todo e qualquer tipo de explicação, desde que passe bem longe de tudo que possa ter relação com opção consciente ou simplesmente manifestação da índole de quem comete erro. Ato contínuo, é a filosofia daqueles que se julgam inferiores aos outros seres humanos, outorgando-se o direito de sentenciá-los a viver eternamente dos cuidados e da caridade de outros ainda, que são igualmente sentenciados, por essa mesma filosofia, à subserviência provedora.

Uma de suas consequencias é a gradativa deformação do caráter dos menos abastados financeiramente, fazendo-os pensar que podem e devem tirar dos que tenham mais, sob qualquer pretexto, passando por cima de tudo que sabem muito bem ser o correto – adotam conscientemente a idéia de que o que julgam ser um erro (uma injustiça) justificaria outro erro (justiçamento). A intensa coitadização dos menos favorecidos, pela mídia e pelos próprios exemplos dados pelas decisões judiciais, principalmente no que se refere às questões trabalhistas e do consumidor, acabou por fazer o homem do povo acreditar que os erros e os crimes que comete sejam justificáveis e, por isso, menos imputáveis, por causa dos princípios "robinwoodianos" de justiçamento em que se baseiam.

O “coitadinho” também se vale de seu estado clinicamente desfavorável como desculpa para a preguiça (física e mental), o conformismo, para a negação de sua responsabilidade e de seus deveres, para com a involução de seu trabalho e emula, psicologicamente, um pseudo-consolo para justificar, camuflar, alimentar e perpetrar as próprias limitações e erros. Esse tipo de enfermidade cria ilusões de que tudo deveria ser dado sem o menor esforço, bastando, para isso, apenas que o doente desejasse algo. Como conseqüência disso, o paciente passa a viver seus dias num estado rancoroso, reclamando de tudo e de todos pela sua má sorte – a qual, obviamente, ele atribui a todos, menos a si mesmo.

O indivíduo que sofre do “coitadismo”, desenvolve, ainda, uma empatia natural com o miserável, o pobrezinho, o sofredor e alimenta um repúdio primitivo àquele que consegue vencer, chegar lá, ser considerado o melhor. O "coitadinho" sofre de uma profunda doença existencial, uma atitude depressiva perante a vida que o impede de realizar projetos e grandes empreendimentos, sendo o baixo nível e o comportamento mediano a norma comum. Qualquer um que tente superar tal inércia social é mal-visto e desprezado, tratado como um arrogante que se acha melhor que os outros. O “coitadinho”, portanto, não só acha que não tem condições de crescer às custas de seu próprio trabalho como ainda espera que ninguém mais também o tenha.

Mas uma boa notícia para quem sofre desse mau é que, muito embora ainda não exista uma vacina que extirpe a doença por completo, foi descoberta uma profilaxia que vem surtindo excelentes resultados nas pessoas que se propuseram a testá-la: ESTUDAR e TRABALHAR! O “coitadinho”, quando se debruça sobre o seu próprio trabalho esganiçadamente, consegue, com o tempo, curar-se de todos os sintomas da doença. Mas, repetimos, o “coitadismo” ainda é uma doença sem cura e o paciente não pode se descuidar sob o risco de voltarem todos os desagradáveis – para si e para os outros – sintomas.