Algumas das minhas séries favoritas que estou começando a rever:
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Afinal, o que diz a Lei da Homofobia
Entre a extensa lista de citações do filósofo grego Aristóteles, uma é essencial para que todo este texto faça sentido: “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”. Ser gay não é o único motivo que me faz acreditar que o projeto de lei substitutivo 122, de 2006, adiciona a discriminação aos homossexuais a lista de crimes da lei º 7.716 seja benéfico para toda a sociedade. O que me faz acreditar neste projeto é seu texto, claro, conciso e objetivo.
Ao contrário do que vociferam pastores evangélicos Brasil a fora, como Silas Malafaia e o senador Magno Malta (PR/ES), a PL122 não torna os gays uma ‘categoria intocável’. A discriminação por orientação sexual (homo/bi/trans e hetero) passa a incorporar o texto de uma lei já existente, que pune o preconceito por raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero e sexo. Aprovada a modificação, a lei ganha o texto ‘orientação sexual e identidade de gênero’ como complemento.
A lei, que já cita uma extensa lista de crimes contra estas fatias da sociedade, adiciona ainda impedir ou proibir o acesso a qualquer estabelecimento, negar ou impedir o acesso ao sistema educacional, recusar ou impedir a compra ou aluguel de imóveis ou impedir participação em processos seletivos ou promoções profissionais para as pessoas negras, brancas, evangélicas, budistas, mulheres, nordestinos, gaúchos, índios, homens heterossexuais, mulheres homossexuais, travestis, transexuais… pra TODO MUNDO! Ou seja, a lei não cria artifícios para beneficiar apenas os gays, mas para dar mais garantias de defesa de seus direitos para toda a sociedade, da qual a comunidade gay está inserida.
O único artigo que cita diretamente novos direitos constituídos a homossexuais é o oitavo, que torna crime “proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãos”, deixando claro que os direitos são de TODOS, e não apenas de um grupo seleto de pessoas.
Mas e a liberdade de expressão?
O ponto mais criticado por evangélicos, especificamente, é a perda da liberdade de expressão. Ora, onde um deputado em sã consciência faria um projeto desta magnitude e não estudaria a fundo a constituição para evitar incompatibilidades? A PL122 apenas torna crime atos VIOLENTOS contra a moral e honra de homossexuais, o que não muda em nada o comportamento das igrejas neo-pentecostais em relação a crítica. Uma igreja pode dizer que ser gay é pecado? Pode. Assim como pode dizer que ser prostituta é pecado, ser promiscuo é pecado, ser qualquer coisa é pecado. A igreja pode dizer que gays podem deixar o comportamento homossexual de lado e entrar para a vida em comunhão com Jesus Cristo? Pode, claro! Tudo isso é permitido, se há homossexuais descontentes com sua orientação sexual, eles devem procurar um jeito de ser felizes, ou aceitando sua sexualidade ou tentando outro caminho, como a igreja, por exemplo.
Agora, uma igreja pode falar que negros são sujos, são uma sub-raça e que merecem voltar a condição de escravos? Pode dizer que mulheres são seres inferiores, que não podem trabalhar e estudar, e que devem ser propriedade dos maridos? Pode dizer que pessoas com deficiência física são incapazes e por isto devem ser afastadas do convívio social por não serem ‘normais’? Não, não podem. Da mesma forma, que igrejas não poderão dizer (mesmo porque é mentira) que ser gay é uma doença mental, que tem tratamento, que uma pessoa gay nunca poderá ser feliz e que tem de se ‘regenerar’. Isto é uma violência contra a moral e a honra dos homossexuais, e este tipo de conduta ofensiva será passiva de punição assim que a lei for aprovada.
O que a PL 122 faz é incluir. Ela não cria um ‘império Gay’, como quer inadvertidamente propagar um ou outro parlapatão no Senado. A PL 122 não deixa os homossexuais nem acima, nem abaixo da lei. Deixa dentro da lei. Quem prega contra a lei tem medo de perder o direito de ofender, de humilhar, de destruir seu objeto de ódio. Quem prega contra a PL 122 quer disseminar a intolerância. E tudo que nossa sociedade precisa hoje é aprender respeito e tolerância, e descobrir de uma vez por todas que é a pluralidade que torna nossas breves existências em algo tão extraordinário.
William de Luca Martinez
Direita e Insanidade

A Linha Tênue entre Direita e Sociopatia
O deputado fluminense Jair Bolsonaro se envolveu em mais uma polêmica nesta semana após ele ter feito comentários ofensivos aos negros e homossexuais no programa CQC. Os transtornos mentais do Bolsonaro já são claros e evidentes. Até mesmo aquele clássico olhar vidrado dos sociopatas ele possui. É apenas um dos casos no Brasil onde um doente mental manifesto mantém um cargo no legislativo. Em um país sério uma junta médica já teria lhe retirado o mandato. E embora os direitistas apenas AGORA o reneguem e se sintam ENVERGONHADOS, ele foi sim o herói dessa turma em várias ocasiões, até bem recentes (eleições).
Convenhamos, não dá para deixar de negar que tem muito direitista com um pézinho na insanidade. Quando era assinante do JB a uns anos atrás, me lembro de ter lido uma pesquisa de uma universidade escocesa que revelou que os psicopatas e sociopatas nos presídios do Reino Unido possuiam tendências políticas à direita. Tal alinhamento político não deve ser diferente nos demais países. A conclusão era óbvia: a natural ausência de empatia e a insensibilidade com os próximos levava os psicopatas e sociopatas a se vincularem politicamente à direita. O que era muito mais difícil com socialistas.
À propósito, eu reconheço muitos méritos na direita. Eu rejeito até mesmo esse maniqueísmo direita/esquerda, afinal de contas somos todos seres fragmentados. O mundo não é preto e branco. O problema da direita são as reações colaterais, ela invarialmente acaba atraindo aquela fauna de mal resolvidos, racistas, neonazistas, anti-nordestinos e fanáticos religiosos entre outros. E o perigo é que a direita acabe se contaminando ainda mais por essa fauna.

sexta-feira, 25 de março de 2011
Religiosos tem QI menor
Segundo um estudo publicado pelo psicólogo evolucionista Satoshi Kanazawa da London School of Economics and Political Science, quanto maior o QI de uma pessoa, maiores as chances de ela não crer em Deus e de ser politicamente liberal.
De acordo com o autor, ateísmo e liberalismo são valores novos na história da evolução humana, que não fazem parte da nossa predisposição biológica – e que nossos ancestrais provavelmente não possuíam.
Por isso, pessoas de QI mais alto, acabam reconhecendo e assimilando mais facilmente os novos valores e comportamentos.
Mas o que dizem os dados?
Uma pesquisa feita pelo National Longitudinal Study of Adolescent Health mostra que adolescentes que se identificam como “muito liberais” têm um QI médio de 106, enquanto os que se auto-classificam como “muito conservadores” marcam 95 pontos na escala. Da mesma forma, os que se avaliaram como “nada religiosos” têm um QI médio de 103 pontos, enquanto os que se classificaram como “muito religiosos” têm um QI médio de 97 pontos.
Polêmico, hein?
De acordo com o autor, ateísmo e liberalismo são valores novos na história da evolução humana, que não fazem parte da nossa predisposição biológica – e que nossos ancestrais provavelmente não possuíam.
Por isso, pessoas de QI mais alto, acabam reconhecendo e assimilando mais facilmente os novos valores e comportamentos.
Mas o que dizem os dados?
Uma pesquisa feita pelo National Longitudinal Study of Adolescent Health mostra que adolescentes que se identificam como “muito liberais” têm um QI médio de 106, enquanto os que se auto-classificam como “muito conservadores” marcam 95 pontos na escala. Da mesma forma, os que se avaliaram como “nada religiosos” têm um QI médio de 103 pontos, enquanto os que se classificaram como “muito religiosos” têm um QI médio de 97 pontos.
Polêmico, hein?



A Extinção das Religiões


Surpreendeu as comunidades científica e teológica a conclusão de uma pesquisa feita pela American Physical Society: as religiões podem ser radicalmente extintas em doze países ricos até 2050. Valendo-se de um modelo de progressão geométrica e levando em conta transformações culturais e fatores sociais, os pesquisadores analisaram diversos censos a partir do século XIX. O estudo identificou uma forte e crescente tendência de aumento no número de pessoas ateias no Canadá, na Austrália, Áustria, Finlândia, Dinamarca, Noruega, Suécia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia, Suíça e República Tcheca.
”Em muitas democracias seculares modernas, há uma crescente tendência de pessoas que se identificam como não tendo uma religião; na Holanda, o índice foi de 40%, e o mais elevado foi o registrado na República Tcheca, que chegou a 60%”, afirmou Richard Wiener, da Research Corporation for Science Advancement, do departamento de física da Universidade do Arizona.
O estudo projetou que na Holanda, por exemplo, até 2050, 70% dos holandeses não estarão seguindo religião alguma.
Modelo
A pesquisa seguiu um modelo de dinâmica não-linear que tenta levar em conta fatores sociais que influenciam uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso.
A equipe constatou que esses parâmetros eram semelhantes nos vários países pesquisados, resultando na indicação era de que a religião neles está a caminho da extinção.
“É um resultado bastante sugestivo”, disse Wiener. “É interessante que um modelo tão simples analise esses dados…e possa sugerir uma tendência. É óbvio que cada indivíduo é bem mais complicado, mas talvez isso se ajuste naturalmente”, disse ele.
BBC Brasil
terça-feira, 22 de março de 2011
Os Bobos Alegres

A visão que os norte-americanos continuam tendo do Brasil é a de que nós somos um povo ainda sem educação, sem princípios e sem modos. Um povo bárbaro, comparado aos selvagens de Papua e Nova Guiné, que recebem os povos civilizados, cheios de adereços e penduricalhos. E o pior, é que nós contribuímos para que eles continuem alimentando preconceitos contra nós e nos tendo como um povo exótico.
O presidente Barack Obama nesses dias em que passou no Brasil, não teve sequer a curiosidade de experimentar o sabor da água brasileira. Com medo de ser contaminado. Os constrangimentos a que foram submetidos alguns ministros do governo Dilma Rousseff, pelos agentes de segurança do governo Obama, obrigando-os a se identificarem e serem submetidos a uma inspeção para poder terem acesso ao recinto do presidente.
As autoridades brasileiras, movidas pelo nosso complexo de cachorro vira-latas, tão bem definido por Nelson Rodrigues, colaboram para que continuemos sendo vistos sempre pelo lado folclórico, pois, elas insistem em mostrar aos nossos visitantes, os nossos mulatos inzoneiros da capoeira, as nossas mulatas de bundas fartas e cheias de malemolência, a nossa expertise na prática do futebol e as nossas áreas mais degradadas.
Tudo isso sem falar nos transtornos provocados por tal visita: restrições de ir e vir, fechamento de espaço aéreo, mudança de mão de ruas, revistas a cidadãos.
E as papagaiadas do prefeito Eduardo Paes e o governador Sergio Cabral se comportando como cachorrinhos querendo um biscoito.
Enquanto o Brasil, não aprender a estar par a par em dignidade, eu espero que o Presidente Obama jamais volte ao país.
terça-feira, 15 de março de 2011
Musicoterapia
Tenho um amigo que comprou um karaokê. Eventualmente quando nos reunimos ele põe a TV e o aparelho na quintal e as pessoas do grupo escolhem as músicas e começam a cantar. O resultado é uma demonstração meio irregular, uns se revelam ótimos cantores, outros são um desastre total. Eu - modéstia a parte - sou do grupo que manda bem.. já até fui aplaudido pelos vizinhos.. :)
Mas além de cantar, também gostaria muito de tocar um instrumento, de preferência o violão, que é bem versátil. No Conservatório de Música de Niterói tem um curso de violão muito bom. Tenho uma amiga que em seis mêses já esta arrebentando com as cordas..rsrs. Estou pensando seriamente em me inscrever também..
Musicoterapia
O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.
Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida.
Na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta ou realiza outras atividades junto com o terapeuta.
Vamos soltar a VOZ :
Mas além de cantar, também gostaria muito de tocar um instrumento, de preferência o violão, que é bem versátil. No Conservatório de Música de Niterói tem um curso de violão muito bom. Tenho uma amiga que em seis mêses já esta arrebentando com as cordas..rsrs. Estou pensando seriamente em me inscrever também..
Musicoterapia
O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.
Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida.
Na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta ou realiza outras atividades junto com o terapeuta.
Vamos soltar a VOZ :
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