terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Dinamarca - O País mais Feliz do Mundo


Em julho de 2008, um pesquisador da Universidade de Leicester, na Inglaterra, divulgou um ranking dos países mais felizes do mundo depois de analisar dados de diversas fontes. O relatório concluía que os fatores econômicos relacionados com o sistema de saúde, padrões de vida e acesso à educação básica eram características determinantes da atitude geral dos países.
A Dinamarca, com seus sistema de saúde gratuito, um dos PIBs per capita mais altos do mundo, e escolas públicas de qualidade, veio em primeiro lugar.
O estudo concluiu que os parâmetros mais seguros para medir o bem-estar de um país são a liberdade de escolha sobre como levar a vida, o encorajamento à igualdade de gêneros, e a tolerância às minorias. Novamente, em todos os aspectos, a Dinamarca levou o primeiro prêmio.



O que a Dinamarca tem que nós não conseguimos compreender?

Atingir o equilíbrio certo é provavelmente o que mais destaca o país, sugere Kiilerich, do Visite a Dinamarca. A felicidade na maior parte das sociedades nórdicas, que ficaram em boa colocação nas listas dos países mais felizes em ambos os estudos, é conseqüência de uma combinação inefável de força econômica e programas sociais.
O modelo da Dinamarca se baseia em impostos altos e numa agressiva redistribuição de riqueza —uma maldição para muitos americanos defensores do mercado-livre— que resulta numa ampla variedade de serviços sociais como a saúde, aposentadorias, e escolas públicas de qualidade.
E mesmo assim, o país conseguiu fazer com que esse modelo funcionasse sem impedir o crescimento econômico ou os incentivos para crescer. "A Dinamarca tem uma cabeça e um coração", diz Kiilerich.



As fortes redes de segurança social que sustentam os cidadãos dinamarqueses do nascimento até a morte também são abertas para os estrangeiros. Kate Vial, uma americana de 55 anos que morou e trabalhou na Dinamarca por mais de 30 anos, desistiu de várias oportunidades para voltar aos EUA ao longo dos anos, preferindo criar seus três filhos na Dinamarca.
Vial sabe que nunca será rica, mas disse que valoriza a família, a possibilidade de viajar, e a simples segurança econômica acima de tudo. "Eu basicamente escolhi um estilo de vida mais simples, em que eu posso ir a todo lugar de bicicleta e onde não tenho que ganhar muito dinheiro para sobreviver", diz.


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