Se você é como eu, deve estar prometendo pra si mesmo que começa um curso no mês que vem há anos. Poucas vagas de emprego que exigem que você tenha fluência em inglês, mas em todas elas, isso é diferencial. Principalmente, porque os empregadores espertos desse ramo sabem que quem domina inglês pode aprender e se manter atualizado.
Fiz um curso durante 2 anos, mas não cheguei ao nível máximo. Gostei muito do método de conversação, só cinco pessoas numa mesa redonda e o professor falando o tempo todo em inglês, era excelente. O chato era o desnível das turmas. Tinha uns caras que não iam bem e mesmo assim eram aprovados nos testes, daí ficava atrasando o resto da turma.
Saí do curso incapaz de ler e escrever textos maiores com facilidade, mas a experiência valeu porque senti que havia captado a "essência da língua".
Anos depois, comecei a estudar na faculdade e logo percebi que havia muito pouco material em português para aprender sobre o meu assunto. Quando fazia buscas em inglês, tinha muito, muito mais disponível. Até dava pra navegar e tal, de repente pescar algumas palavras, mas sempre aparecia uma frase que parecia crucial e eu empacava porque não entendia uma palavra ou uma construção frasal.
Um dia, passeando pela biblioteca da faculdade me deparei com dois que eu queria muito ler, mas só tinha em inglês. É agora ou nunca, vou aprender esse negócio na marra!
No começo, não entendia patavina. Não tinha saco de ficar olhando no dicionário as palavras que não faziam parte do meu vocabulário porque eram muitas! Simplesmente ia tentando captar as idéias centrais do texto, através das palavras que eu conhecia, do tipo de construção e etc. Esse é um tipo de conhecimento bem tácito, ou seja, difícil de explicar para outra pessoa.
Quando terminei o segundo livro estava lendo inglês pelo menos 4 vezes melhor do que antes. Não sei explicar exatamente como se deu esse aprendizado, só me lembro de que quando haviam palavras que eu não entendia, eu formulava hipóteses que depois se confirmavam quando o autor usava a mesma palavra em outro contexto.
Fiz um curso durante 2 anos, mas não cheguei ao nível máximo. Gostei muito do método de conversação, só cinco pessoas numa mesa redonda e o professor falando o tempo todo em inglês, era excelente. O chato era o desnível das turmas. Tinha uns caras que não iam bem e mesmo assim eram aprovados nos testes, daí ficava atrasando o resto da turma.
Saí do curso incapaz de ler e escrever textos maiores com facilidade, mas a experiência valeu porque senti que havia captado a "essência da língua".
Anos depois, comecei a estudar na faculdade e logo percebi que havia muito pouco material em português para aprender sobre o meu assunto. Quando fazia buscas em inglês, tinha muito, muito mais disponível. Até dava pra navegar e tal, de repente pescar algumas palavras, mas sempre aparecia uma frase que parecia crucial e eu empacava porque não entendia uma palavra ou uma construção frasal.
Um dia, passeando pela biblioteca da faculdade me deparei com dois que eu queria muito ler, mas só tinha em inglês. É agora ou nunca, vou aprender esse negócio na marra!
No começo, não entendia patavina. Não tinha saco de ficar olhando no dicionário as palavras que não faziam parte do meu vocabulário porque eram muitas! Simplesmente ia tentando captar as idéias centrais do texto, através das palavras que eu conhecia, do tipo de construção e etc. Esse é um tipo de conhecimento bem tácito, ou seja, difícil de explicar para outra pessoa.
Quando terminei o segundo livro estava lendo inglês pelo menos 4 vezes melhor do que antes. Não sei explicar exatamente como se deu esse aprendizado, só me lembro de que quando haviam palavras que eu não entendia, eu formulava hipóteses que depois se confirmavam quando o autor usava a mesma palavra em outro contexto.
O chato são os falos cognatos, palavras que parecem iguais no português, mas não são, como por exemplo "comprehensive", que ao invés de significar o mesmo que "compreensível", significa o mesmo que "abrangente". Quando fico na dúvida, consulto o dicionário. Em geral os cognatos são quase todos verdadeiros, afinal de contas o inglês é a língua que mais sofreu influência externa de outras línguas, dentre elas o próprio Latim de onde originou o português.
Se não pudesse ter lido esses livros em inglês, não saberia nem um décimo do que sei hoje sobre os assuntos deste blog. Isso sem falar nos inúmeros websites e blogs que acompanho, tudo em inglês. Infelizmente, em português as discussões estão sempre com alguns meses de defasagem, às vezes anos.
Hoje já consigo ler com tranquilidade até livros acadêmicos em inglês, mas não consigo falar nem entender com fluência. Meu pai me deu uma boa dica: assistir DVDs com legendas em inglês.
Está mais incentivado a aprender inglês? Não deixe para amanhã, comece hoje. A ciência diz que quanto mais velho ficamos, mais difícil pra aprender uma nova língua.
Mas te dou um conselho: aprenda fazendo. É importante saber regras gramaticais? Sim, importantíssimo. Mas, não tente decorar. Leia como se fosse uma curiosidade. Quando você estiver diante de uma situação real, esse conhecimento será recuperado. Procure as situações reais. Não vicie no dicionário. Confie em você mesmo. Você já tem o sistema operacional da linguagem, só falta instalar e configurar o programa "inglês". Esse teste ajuda a desfazer alguns conceitos errôneos.
Outras Dicas para aprender inglês mais rapidamente:
1. Compre um dicionário bilíngüe.
2. Alugue boas fitas de vídeo a assista duas vezes, tentando entender bem a história. Então assista uma terceira vez sem ler a legenda. Coloque também a legenda em inglês.
3. Assine TV a cabo e assista programação em inglês o maior tempo possível.
4. Use tradutores de internet como o Google translator
5. Memorize a letra das suas músicas favoritas e passe o dia cantando-as.
6. Anote as palavras e frases novas em um caderno, fique com ele o tempo todo. Dessa forma você poderá consultar nas horas de folga.
7. Comece hoje mesmo um diário em inglês. Se não souber uma palavra, invente. O que vale é estruturar o pensamento em inglês.
8. Escolha um assunto, cadastre-se no Yahoo Groups e entre em uma ou mais listas de discussão... em inglês, claro.
9. Copie textos em inglês periodicamente. Isso ajuda a memorizar as estruturas gramaticais e o vocabulário do novo idioma.
10. Leia revistas e jornais em inglês, mesmo que a princípio não entenda nada. Grande parte da compreensão vem com a familiaridade com o texto. Minha dica é pra começa pela CNN, BBC, Google News ou outro site de notícias, que aí, se você não entender alguma coisa, provavelmente vai ouvir falar no assunto de novo nos noticiários da televisão ou em jornais e revistas.
11. Aprenda a pensar em inglês. Treine seu cérebro pra não ter que traduzir tudo o que você ouve ou quer falar. No início pode ser um pouco complicado, mas tenha persistência. Se você continuar sempre traduzindo tudo mentalmente, nunca vai ter uma conversa normal em outro idioma.
12. Arranje um amigo virtual e peça para que eles corrijam o que você escrever de errado.Limite-se a escrever poucas linhas e você tem mais chances de ganhar um professor particular. Tente procurar por pessoas para se corresponder também no Msn, no Facebook e no MySpace.
13. Invista num dicionário de expressões idiomáticas
14. Para concluir. Mantenha o ritmo. Não adianta você se esforçar agora e depois parar por 6 meses. Você vai esquecer tudo! É preciso manter uma regularidade. Se você não tem muito tempo, Aprenda um pouquinho todo dia. Crie o hábito de estudar inglês 10 minutos por dia, é muito melhor do que estudar 1 hora por semana.. E faça dessa hora sagrada! Se algum compromisso surgir, transfira o seu “momento de inglês” para outro dia. O mais importante é você estabelecer regras e realmente segui-las. Você vai economizar dinheiro e aprender muito mais rápido.Pratique, pratique e pratique… Há uma expressão em inglês que diz “Se você não quer esquecer então use”. Isso é verdadeiro em se tratando do aprendizado de um idioma estrangeiro.
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