quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Renda Basica Universal

Bilionários do setor
de tecnologia embarcam
no movimento da renda
básica universal

Entenda por que o Vale do Silício
está tão interessado no tema
tradicional discurso de formatura da universidade Harvard teve um teor político incomum este ano. Convidado a falar de suas experiências e valores aos graduandos de uma das mais importantes universidades de negócios do mundo, o bilionário Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, deixou de lado as fronteiras da tecnologia, das redes sociais e do empreendedorismo digital. Escolheu como tema central “a criação de propósito”. E defendeu como caminho uma alternativa ainda polêmica, mas que vem ganhando espaço no mundo: a de que os Estados garantam uma renda mínima a seus cidadãos, independentemente de classe socioeconômica, para que eles deem conta de despesas básicas como alimentação, moradia e saúde. Sim, aqui no Brasil a gente já ouviu um bocado sobre isso, assunto preferido e projeto de vida do ex-senador Eduardo Suplicy, do PT. Virou até folclore, mas, na prática, não saiu do papel: seu projeto de Renda Básica de Cidadania, transformado em lei em 2004, nunca foi regulamentado. Zuckerberg ainda não conversou com Suplicy, mas, na formatura de Harvard, já falou como ele: “Chegou a hora de nossa geração definir um novo contrato social. Deveríamos explorar ideias como a da renda básica universal para garantir que todos tenham segurança para testar novas ideias”


A proposta de inclinação socialista na boca de um dos homens mais ricos do mundo pode soar estranha. Mas Zuckerberg não é doido, nem está sozinho. Ele faz parte de um grupo de lideranças do Vale do Silício que vêm ampliando a visibilidade de um movimento internacional em favor da renda básica universal, organizado em rede desde meados dos anos 80. Elon Musk, fundador da Tesla, a montadora de carros elétricos que recentemente ultrapassou a Ford em valor de mercado, declarou em fevereiro que o modelo é possivelmente a melhor solução para lidar com a crescente abundância de bens e a escassez de empregos geradas pelas novas tecnologias. Albert Wenger, sócio da Union Square Ventures, empresa de capital de risco com aplicações em companhias como Duolingo, SoundCloud e Kickstarter, escreveu um livro em que defende a ideia, chamado World After Capital (“Mundo pós-capital”, em uma tradução livre). E Sam Altman, presidente da Y Combinator, investidora de estrelas da nova economia como Airbnb, Reddit e Dropbox, não só é favorável ao modelo como está bancando, por meio da companhia que dirige, um experimento do tipo em Oakland, na Califórnia – o projeto começou este ano distribuindo entre US$ 1 mil e US$ 2 mil mensais a cem participantes, e deve crescer para mil participantes nos próximos meses.
O tema é antigo e tem atraído pensadores à direita e à esquerda do espectro político. Formas de renda básica universal são discutidas ao menos desde a Antiguidade. Entre seus defensores ao longo da história estão nomes como o do matemático e ativista político Antoine Caritat, marquês de Condorcet; o político britânico Thomas Paine, um dos signatários da independência dos Estados Unidos; e o pensador John Stuart Mill, autor de Princípios da Economia Política. Em décadas recentes, a ideia atraiu a atenção de economistas liberais como Milton Friedman e Paul Krugman. E por muito pouco não foi implantada pelo governo americano, na década de 70, sob o governo Nixon – com o escândalo de Watergate e a renúncia do presidente, o projeto acabou enterrado. Para muitos liberais, o modelo é atraente por abrir a possibilidade de simplificação dos sistemas de seguridade social e eliminar a burocracia relacionada a eles. Para a esquerda, é uma forma de reduzir desigualdades sociais geradas pelo capitalismo.
UM MUNDO SEM EMPREGO
Mas existe um motivo bem mais inquietante pelo qual o tema se tornou recorrente nas declarações públicas dos bilionários do Vale do Silício. Com novos avanços da tecnologia, incluindo a Inteligência Artificial, são grandes as chances de que muitos postos de trabalho deixem de existir nos próprios anos. E não somente trabalhos de baixa qualificação, como dirigir um táxi. Estudo recente da consultoria McKinsey indica que 45% das atividades hoje remuneradas podem ser automatizadas com tecnologias já demonstradas. Na lista estão trabalhos feitos atualmente por executivos de finanças, médicos e CEOs. Só nos Estados Unidos, essas atividades rendem atualmente cerca de US$ 2 trilhões anuais em salários.
O estudo foi feito lá fora. Mas trata-se de uma realidade cada vez mais presente também no Brasil. Por aqui, há exemplos, como o da EDP, que ilustram a velocidade das transformações em curso. A companhia de energia de origem portuguesa já tem mapeados mais de 190 processos em sua operação no país que pretende robotizar nos próximos três anos. A promessa é a de que os funcionários que antes se dedicavam às tarefas automatizadas sejam realocados ou assumam funções estratégicas. Mas Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil, admite que haverá dispensas.
Há no mundo uma intensa controvérsia sobre os efeitos da tecnologia na redução dos postos de trabalho. Uma corrente defende que para cada tarefa extinta surgem outras novas. As novas atividades, contudo, exigirão requalificação técnica, e muitas pessoas que não forem capazes de se adaptar ficarão sem emprego. Basta lembrar os estragos causados pelos luddistas na primeira Revolução Industrial ou, mais recentemente, os protestos de taxistas contra o Uber para imaginar o potencial de confusão que vem por aí. Ter uma renda básica impediria que essa parcela da população ficasse desamparada e pudesse se requalificar ou empreender. Também garantiria a manutenção de um mercado consumidor amplo para dar vazão ao aumento da produtividade. E neutralizaria efeitos sociais negativos das inovações, reduzindo o potencial de críticas aos seus principais beneficiários, as companhias de tecnologia.
Para Martin Ford, futurologista e autor do best-seller Rise of the Robots: Technology and the Threat of a Jobless Future (“Ascenção dos robôs: Tecnologia e a ameaça de um futuro sem emprego”), essa revolução das máquinas não é um cenário tão distante. Algo entre 15 e 20 anos. “Pode ser até mais cedo do que isso. Qualquer tipo de trabalho que seja repetitivo e previsível será automatizado. Pessoas com um nível de escolaridade menor são as que estão em maior perigo. Mas cada vez mais pessoas formadas serão impactadas também”, diz Ford. “A questão é: o que você vai fazer, então? Muitas pessoas estão percebendo que algum tipo de renda básica universal seja a melhor solução. E claro, você ouve isso de executivos do Vale do Silício porque são muito próximos da tecnologia e estão vendo o que está acontecendo. Estão preocupados, por isso estão dando atenção ao assunto.”
EMPIRISMO SOCIAL
Em meio ao crescente debate, uma série de projetos de renda básica universal vêm sendo estudados e anunciados ao redor do mundo nos últimos anos. Na Suíça, uma proposta de adoção em escala nacional chegou a ir a consulta popular – onde foi rejeitada, em meados de 2016. Países como Holanda, Finlândia, Quênia e Canadá têm projetos em fase inicial de adoção. Cidades da Escócia e da Espanha discutem a ideia. Mas ainda há um longo caminho pela frente até que iniciativas do gênero sejam adotadas em escala nacional – se é que um dia serão. O número de pessoas contrárias à renda mínima universal ainda é muito maior que o de seus defensores – na Suíça, por exemplo, a ideia foi rejeitada por 77% dos eleitores.
Entre os motivos para isso estão principalmente questões de ordem moral e financeira, além da percepção de que exigiria mudanças culturais e políticas tão grandes que é simplesmente impossível que venha a ser adotada. Segundo os críticos morais, a entrega de dinheiro de forma regular e sem contrapartidas pode ter efeitos psicológicos nocivos sobre a população, como o desinteresse pela busca de trabalho e – dá para acreditar? – incentivo ao vício em drogas. A forma de financiamento, em um momento em que muitos países estão afogados em déficits fiscais, é outra preocupação.
Muitas questões permanecem de fato em aberto. O valor ideal dos pagamentos, a melhor forma de entrega do dinheiro e os efeitos macroeconômicos da adoção em larga escala da renda básica universal são pontos a serem discutidos, admitem seus defensores. Para eles, porém, a dificuldade de adoção é tão grande quanto a enfrentada no passado por ideias consideradas utópicas, como o fim da escravidão, a democracia e os direitos civis. E já há bons indícios de que os receios no campo moral sejam infundados. Um estudo assinado por Ioana Marinescu, professora assistente da Escola Harris de Políticas Públicas da Universidade de Chicago, por exemplo, mostrou que no Alasca, onde funciona o mais amplo e antigo projeto de renda básica universal do mundo, o abandono do trabalho foi irrelevante. Em contrapartida, houve redução no número de internações hospitalares e aumento do consumo e dos níveis de escolaridade da população.
O estudante americano Kevin Simmons, de 23 anos, é um exemplo dos efeitos do programa. Ainda bebê, mudou-se do estado de Washington com a família para o Alasca. Durante toda a vida, cerca de US$ 1,2 mil eram depositados anualmente na sua conta bancária sem que ele precisasse fazer nada. Quando terminou o ensino médio, usou o dinheiro para ajudar a pagar a faculdade. Hoje, cursa design de produto em Los Angeles. Simmons conta que muitas famílias não têm as mesmas condições que a dele e usam o dinheiro que recebem para contribuir no pagamento das contas de casa. Mas que nunca chegou a ver alguém depender exclusivamente dos recursos que vêm do fundo, criado em 1976 pelo governo com royalties do petróleo – o programa de renda básica, porém, só começaria a funcionar em 1982. O Alasca, coincidência ou não, é o estado menos desigual dos Estados Unidos.
Elon Musk vê no modelo de renda básica a melhor solução para lidar com a fartura de bens e a falta de emprego geradas pela tecnologia
Na África, outro experimento iniciado no ano passado tem mostrado resultados igualmente positivos, ainda que sobre aspectos diferentes. Ele foi criado para avaliar o impacto da renda mínima sobre a vida de populações inteiras no longo prazo. A ONG americana GiveDirectly, queridinha no Vale do Silício, recebe doações ao redor do mundo e, como o nome bem diz, dá diretamente aos moradores de vilarejos rurais pobres no Quênia – tão pobres que, em alguns deles, comer em público, “ostentar” a comida, é considerado falta de educação. Os pagamentos em dinheiro começaram a chegar a um vilarejo piloto em outubro do ano passado e têm sido usados pelos beneficiários para a construção de casas, compra de gado, redes de pesca ou, simplesmente, comida – o que não seria possível de outra forma. Cada beneficiário recebe cerca de US$ 22 por mês, uma fortuna para os padrões locais.
Hoje, no vilarejo piloto, aproximadamente cem pessoas recebem o dinheiro. No segundo semestre, a iniciativa completa será colocada em prática. Seis mil receberão dinheiro mensalmente durante 12 anos. Um segundo grupo, de 10 mil pessoas, receberá mensalmente por dois anos. E um terceiro, também de 10 mil pessoas, receberá o valor referente a dois anos, mas de uma vez só. A organização quer analisar os efeitos em cada uma das “amostras”. “Nosso principal objetivo é aprender”, diz Joe Huston, diretor financeiro da GiveDirectly. “Se você tem uma renda garantida, esse nível de segurança muda as suas escolhas? Universalidade, ou seja, dar o dinheiro para todos na população, e não só à parte mais vulnerável dela, é importante?”
O resultado desses e de outros programas em fase inicial de implantação servirão de base para o avanço da discussão nos próximos anos. Sejam eles positivos ou negativos. Como coloca o futurista Federico Pistono, autor do livro A Tale of Two Futures (“Um conto de dois futuros”), em sua leitura na plataforma de vídeos TED Talks, ainda não existem evidências suficientes, nem contra nem a favor da renda básica universal. Para ele, é preciso testá-la em populações maiores, realmente representativas, com grupos controle e levando em consideração as diferentes realidades de cada país, durante períodos de tempo mais amplos. “Precisamos de mais informações e de informações melhores”, afirma. “Mas, diante dos desafios, não há por que não tentar.”
Suplicy explica de outro jeito. “A maior vantagem de um programa de renda mínima é do ponto de vista da dignidade e da liberdade do ser humano”, ele diz. “É a moça que não consegue dar de comer em casa para suas crianças e acaba vendendo o seu corpo...  É o jovem que, pelas mesmas razões, resolve ser o ‘aviãozinho’ da quadrilha de narcotraficantes... Com o básico, essas pessoas vão ganhar o direito de dizer ‘não’.



sábado, 26 de agosto de 2017

Lux Fero

Lucifer -  (do latim Lux fero, portador da Luz)

Como Lúcifer foi expulso do paraíso e transformado em Satanás?
De acordo com a mitologia cristã, Lúcifer era um belíssimo anjo que pecou e acabou sendo expulso do céu

Nem sempre o capeta foi do mal. De acordo com a tradição cristã, Lúcifer era um belíssimo anjo que pecou e acabou sendo expulso do céu.

1. De acordo com a Bíblia, no segundo dia da criação, depois de já ter feito o dia e a noite, Deus criou o céu. Nesse mesmo dia, surgiram os anjos. Um deles, que impressionava por sua beleza, era Lúcifer. Não há consenso, mas a ideia mais aceita é a de que ele era um querubim. E, como todo anjo, era um mensageiro de Deus

2. O pecado de Lúcifer foi ter deixado sua beleza e sua alta posição na hierarquia celeste subirem à cabeça. Ele teria, já no sexto dia da criação, recusado um pedido de Deus: louvar a nova criatura, o homem, feito à imagem e semelhança Dele. Lúcifer considerava o ser humano inferior – afinal, ele fora criado antes

3. Orgulhoso, ele decidiu que queria construir seu trono acima de Deus. E convenceu cerca de um terço dos anjos a apoiá-lo. Para enfrentar a batalha pelo paraíso, Lúcifer transformou-se num terrível dragão. (O livro Apocalipse descreve outro dragão, de sete cabeças e dez chifres, que também pode ser Lúcifer)

4. O lado do bem foi comandado pelo arcanjo Miguel, que, em muitas pinturas, é representado com uma lança, uma espada flamejante ou um escudo com a frase latina “Quis ut Deus?” (“Quem é como Deus?”). Miguel teria perguntado isso diretamente a Lúcifer, que se achava igual (ou superior) ao Todo-Poderoso

5. O exército dos rebeldes não foi suficiente para vencer as hostes celestiais. Os perdedores foram enviados para o inferno (daí o termo “anjos caídos”). Lá, deveriam arder no fogo por toda a eternidade. Lúcifer pagou um preço maior: foi transformado no horrendo Satanás, ou Satã

6. Satã jurou vingança, prometendo destruir a raça humana. Como manteve seu poder angelical de mudar de aparência, voltou a se disfarçar de serpente (desta vez, sem asas) para se insinuar no Jardim do Éden. Lá, convenceu Eva a provar o fruto da árvore da vida e dividi-lo com Adão, causando a expulsão do casal

Outro documento também descreve a batalha no céu
Os Pergaminhos do Mar Morto, encontrados entre 1946 e 1956, contêm rascunhos da Bíblia e também dedicam um trecho à “guerra no céu”. Miguel novamente liderou o lado do bem, chamado de Filhos da Luz. Seus opositores, os Filhos da Escuridão, foram comandados pelo demônio Belial.


Zionism

O Sionismo é um projeto colonial clássico nos moldes daqueles do século 19, ressoando em pleno século 21: ocupação e saque de terras, domínio sobre recursos naturais, expansão incessante e ilimitada de fronteiras, opressão, expulsão e eliminação física da população nativa.
Nada pode ser mais anacrônico e atrasado.
Só isso bastaria para causar espanto e perturbar a tão decantada “sensibilidade democrática ocidental”.
Israel é um estado racista e excludente.
Lá, a determinação da cidadania se baseia exclusivamente na ascendência judaica do indivíduo. Isso já seria motivo suficiente para questionar a sua organização institucional. Mas Israel adquiriu sofisticação tão perfeita nas relações públicas que eclipsa por completo seu verdadeiro status quo político.
Não se trata de um estado laico.
Israel gosta de intimidar, constranger e assassinar os Palestinos que ainda insistem em viver confinados nos bantustões criados na Cisjordânia ocupada e no maior campo de concentração da história: a Faixa de Gaza.
Israel tem licença para matar, mutilar, sequestrar e confinar, armado e financiado pelos Estados Unidos, e tolerado pela Organização das Nações Unidas, esse braço soft do imperialismo global.
Assim, age sem nenhum constrangimento, com um único e sistemático objetivo: eliminar os árabes ainda remanescentes no que sobrou do território pulverizado da Palestina Histórica.
Nada é mais criminoso do que a limpeza étnica sistemática da minoria árabe confinada dentro de muros altos e amplos construídos para esconder o maior crime da segunda metade do século 20. É o maior crime contra a humanidade da segunda metade do século 20!
Quando você ouvir que é um assunto complexo demais para ser entendido e que não lhe diz respeito, chegou a hora de confrontar mais essa mistificação. Não é tão difícil de entender, basta ler os livros e os historiadores sérios e comprometidos em desfazer mal-entendidos fabricados. Ilan Pappe, Noam Chomsky e Norman Finkelstein estão aí pra isso. Qualquer outra “posição” não passa de veemente cumplicidade. Basta ousar saber.
O Sionismo é uma ideologia, um integrismo e um nacionalismo furioso que, para sobreviver, exibe uma fundamentação tosca sobre os direitos adquiridos de uma coletividade que se crê eleita por deus. Hitler acreditava na supremacia branca, achava, em sua mente perturbada, que os genes do homem branco eram mais sofisticados e preciosos.
Os Sionistas, que comandam a vida dos Israelenses e tutelam a vida dos Palestinos, declaram com orgulho que as terras lhes foram prometidas por alguma entidade celeste. Trata-se do mesmo delírio de excepcionalidade.
Dizer que seja uma democracia, que é legítimo seu direito de defesa no caso dos Palestinos de Gaza, que são vítimas de árabes bárbaros, é fruto de um gigantesco sistema de propaganda que faria Joseph Goebbels renascer dos mortos.
[Lembremos de que o Hamas é um Exército de Libertação Nacional. E de que todos que lutam ao lado da Palestina estão lutando contra o colonialismo e o imperialismo.]
Os Sionistas são a quintessência da intolerância e do horror, o horror abismal de que falava Joseph Conrad no seu clássico O Coração das Trevas.
É incrível como, passados 60 anos, eles nada mais sejam do que a continuação da linhagem daqueles que com a mesma arrogância e atrevimento eliminaram judeus europeus nos sombrios campos de extermínio nazis. Tais verdugos da SS e os atuais carrascos do Exército de Israel prestam um desserviço àquilo que conhecemos como Humanidade.
É surreal que as maiores vítimas da história sejam hoje executores cínicos e impiedosos. Só isso bastaria para acelerar a nossa capacidade de ficar ao lado das vítimas e tomar uma posição. Isso não apenas engrandeceria o debate, mas enriqueceria nossas vidas.
RODRIGO JARDIM

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

http://alfredo-braga.pro.br/discussoes/fraudegananciaeusura.html

Rothschilds e Rockefellers: Trilionarios do Mundo



“Dinheiro é poder”, ou deveríamos dizer, “O monopólio de criar crédito monetário e cobrar juros é Poder Absoluto”. (Alex James)

Amsel (Amschel) Bauer Mayer Rothschild, 1838:
“Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz suas leis”.
Por Infowars, 2010

Carta escrita de Londres pelos Rothschilds aos seus agentes de Nova York apresentando seu método bancário a América: “Os poucos que podem entender o sistema estarão ou tão interessados em seus lucros, ou tão dependentes de seus favores, que não haverá oposição dessa classe, enquanto, por outro lado, esse grande conjunto de pessoas, mentalmente incapazes de compreender a tremenda vantagem que o capital suga do sistema, suportará seu fardo sem se queixar e, talvez, sem mesmo suspeitar que o sistema é inimigo de seus interesses.”

Nathan Rothschild disse a um Comitê Secreto da Câmara dos Comuns (Parlamento Inglês) sobre a questão em 1819: “Em que ramo dos negócios o senhor está? – Principalmente na linha de bancos estrangeiros. “Tenha a bondade de relatar ao comitê em detalhes, o que o senhor entende que será a consequência de uma dívida imposta sobre o Banco [da Inglaterra, que ele possuía] para retomar os pagamentos em dinheiro com o término em um ano a partir da data atual? – Eu não acho que isso possa ser feito sem um grande sofrimento para este país; isso seria uma grande dose de maldade; nós mesmos não podemos realmente saber que prejuízo isso poderia causar. “Tenha a bondade de explicar a natureza do prejuízo, e de que maneira isso seria produzido? – O dinheiro será tão escasso, cada artigo nesse país cairá de forma tão grande, que muitas pessoas ficarão arruinadas.”
O diretor do Tesouro Nacional da Prússia escreveu em uma visita a Londres que Nathan Rothschild tinha já em 1817: “…, incrível influência sobre todos os assuntos financeiros aqui em Londres. É amplamente afirmado…, que ele regulamenta inteiramente a taxa de juros na City (distrito de negócios em Londres). Seu poder como banqueiro é enorme.”
O secretário do príncipe austríaco Mettemich escreveu dos Rothschilds, já em 1818, que: “… eles são as pessoas mais ricas na Europa.”
Referindo-se a James Rothschild, o poeta Heinrich Heine disse: “Dinheiro é o deus de nosso tempo, e Rothschild é seu profeta.”
James Rothschild construiu sua fabulosa mansão, chamada Ferrilres, 30 quilômetros a nordeste de Paris. Wilhelm I, a primeira vista dela, exclamou: “Reis não poderiam arcar com uma dessas. Só poderia pertencer a um Rothschild!”
O autor Frederic Morton escreveu que os Rothschilds tinham: “conquistado o mundo mais completamente, mais perspicazmente, e muito mais duradouramente do que todos os césares antes…”
Como Napoleão assinalou: “Terrorismo, Guerra e Bancarrota são causadas pela privatização do dinheiro, emitido como débito e composto por juros” – ele cancelou débitos e juros na França – daí a Batalha de Waterloo.
Alguns escritores têm afirmado que Nathan Rothschild “advertiu que os Estados Unidos se achariam envolvidos na mais desastrosa guerra se a carta-patente do banco não fosse renovada.” (vocês veem a similaridade aqui? Se vocês não jogarem o jogo um desastre econômico cairá sobre vocês e vocês serão destruídos.)
“Não há senão um único poder na Europa e esse é Rothschild.” Um comentarista francês do século 19.
Lord Rothschild (parente dos Rockefellers e Rothschilds) em seu livro The Shadow of a Great Man (A Sombra de um Grande Homem) cita uma carta enviada de Davidson, em 24 de junho de 1814 para Nathan Rothschild, “Enquanto uma casa for como a sua, e enquanto você trabalhar junto com seus irmãos, nenhuma casa no mundo será capaz de competir com você, causar prejuízo a você ou tirar vantagem de você, porque juntos vocês podem superar e realizar mais do que qualquer casa no mundo.” A proximidade dos irmãos Rothschild é vista em uma carta de Soloman (Salmon) Rothschild para seu irmão Nathan em 28 de fevereiro de 1815, “Nós somos como o mecanismo de um relógio: cada parte é essencial…” (2) Essa proximidade é depois vista naqueles dos 18 casamentos feitos pelos netos de Mayer Amschel Rothschild – 16 foram contraídos entre primos de primeiro grau.
“Centralização de créditos nas mãos do estado, por meio de um banco nacional com capital do estado e um monopólio exclusivo.” O Manifesto Comunista. No caso da revolução Bolshevik, o Banco Chase dos Rothschild/Rockefellers possuíam o estado. Nos Estados Unidos, os donos do FED “possuem” o estado.
O ditado favorito dos Rothschild que junto com os Rockefellers são as maiores dinastias bancárias Illuminati: “Quem controla a emissão de dinheiro controla o governo!”
Nathan Rothschild disse (1777-1836): “Eu não me importo com qual marionete é posto no trono da Inglaterra para governar o império. O homem que controla a oferta de dinheiro da Inglaterra controla o Império Britânico e eu controlo a oferta de dinheiro da Inglaterra.”
Rockefeller supostamente disse: “A competição é um pecado”. “Nada possuir. Controlar tudo”. Porque ele quer centralizar o controle de tudo e escravizar a nós todos, ou seja, o moderno faraó ou Nimrode.
Os Rothschild estiveram por trás da colonização e ocupação da Índia e à companhia British Petroleum pertencente aos Rothschild foram garantidos direitos ilimitados a todo petróleo ao longo da costa indiana, que ainda são válidos nos dias de hoje.
“Dê-me o controle dos créditos de uma nação, e não me importa quem faz as leis.” A famosa afirmação prepotente de Nathaniel Meyer Rothschild, falando a um grupo de banqueiros internacionais em 1912: “Os poucos que poderiam entender o sistema (cheque, dinheiro, créditos) ou estarão tão interessados nos lucros, ou tão dependentes de seus favores, que não haverá oposição dessa classe, enquanto por outro lado, a grande massa de pessoas mentalmente incapazes de compreender a tremenda vantagem que o capital suga do sistema, carregará os fardos sem queixa, e talvez sem mesmo suspeitar que o sistema é inimigo de seus interesses.” A afirmação prepotente do irmão Rothschild de Londres.
Estas pessoas são os gênios principais e conspiraram para a criação do ilegal Federal Reserve Bank em 1913: Theodore Roosevelt, Paul Warburg – Representante de Rothschild, Woodrow Wilson – Presidente dos Estados Unidos, assinou a lei do FED, Nelson W. Aldrich – Representante de Rockefeller, Benjamin Strong – Representante de Rockefeller, Frank A. Vanderlip – Representante de Rockefeller, John D. Rockefeller – o próprio Rockefeller, Henry Davison – Representante de J.P. Morgan, Charles Norton – Representante de J.P. Morgan.
No século passado, membros das dinásticas famílias bancárias da Sociedade Fabiana Inglesa na City de Londres financiaram a tomada de poder comunista da Rússia. Trotsky em sua biografia se refere a alguns dos empréstimos destes financistas ingleses que remonta a 1907. Por volta de 1917 os maiores subsídios e financiamentos para a Revolução Bolshevik eram coordenados e arranjados por Sir George Buchanan e Lord Alfred Milner. [sem dúvida usando dinheiro do legado de ouro e diamante da África do Sul de Cecil Rhodes]. O sistema comunista na Rússia foi uma “Experiência inglesa” planejada para no final das contas se tornar o modelo socialista Fabiano para a tomada de poder britânico do mundo através das Nações Unidas e da União Europeia. O plano britânico para a tomada de poder do mundo e trazer a “Nova Ordem Mundial” começou com os ensinamentos de John Ruskin e Cecil Rhodes na Universidade de Oxford. Rhodes em um de seus testamentos em 1877 deixou sua vasta fortuna para Lord Nathan Rothschild como curador para organizar o Programa Rhodes Scholarship em Oxford para doutrinar jovens graduados promissores para o propósito, e também estabelecer uma sociedade secreta [Real Instituto Internacional de Assuntos Internacionais RIIA, que se ramificou na Távola Redonda, os Bilderbergers, o CFR, a Trilateral, etc] para liderança nos negócios e líderes bancários ao redor do mundo que trabalhariam para a City para trazer seu governo mundial socialista.
Rothschild nomeou Lord Alfred Milner para implementar o plano.
Benjamin Freedman (Friedman) disse isso em 1961, em Washington (ele era um milionário íntimo das organizações sionistas internacionais, amigo de 4 presidentes americanos e era também parte dos 117 homens fortes da delegação sionista na assinatura do Tratado de Versalhes em 1919 onde a Alemanha foi forçada a falência e ao caos social pelos banqueiros sionistas): “Dois anos após o início da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha, que então estava ganhando a guerra, ofereceu a Inglaterra e a França a negociação de um acordo de paz, mas os grupos sionistas alemães percebendo a oportunidade fizeram um acordo com a Inglaterra para fazer os Estados Unidos entrar na guerra se a Inglaterra prometesse dar a Palestina aos sionistas.”
Em outras palavras, eles fizeram esse acordo: “Nós conseguimos que os Estados Unidos entrem na guerra como aliado de vocês. O preço que vocês têm de pagar a nós é a Palestina depois que vocês ganharem a guerra e derrotarem a Alemanha, a Áustria-Hungria e a Turquia.” Eles fizeram essa promessa em outubro de 1916. E pouco depois disso – eu não sei quantos aqui se lembram disso – os Estados Unidos, que eram quase totalmente pró-alemanha porque os jornais e a mídia de comunicação de massa aqui eram controladas pelos banqueiros sionistas que possuíam os maiores bancos comerciais e os 12 bancos do Federal Reserve (os acionistas originais dos bancos da Reserva Federal em 1913 eram os Rockefellers, J.P. Morgan, os Rothschilds, os Irmãos Lazard, Schoellkopf, Kuhn-Loeb, os Warburgs, Lehman Brothers e Goldman Sachs, todos com raízes nos sionistas alemães como na família real inglesa, J.P. Morgan, Carnegie, Bush, Rumsfeld, Clintons, os nazistas que foram trazidos para a CIA, etc. http://land.netonecom.net/tlp/ref/federal_reserve.shtml) e eles eram pró-Alemanha porque queriam usar a Alemanha para destruir o Czar da Rússia e deixar que os comunistas que eles financiaram tomasse o poder. Os banqueiros sionistas da Alemanha – Rothschilds, Rockefeller, Kuhn Loeb e outras grandes firmas bancárias nos Estados Unidos se recusaram a financiar a França e a Inglaterra em um dólar sequer. Elas ficaram de lado e disseram: “Enquanto a Inglaterra e a França estiverem enlaçadas com a Rússia, nenhum centavo!” Elas despejavam dinheiro na Alemanha, lutando com a Alemanha contra a Rússia, para vencer o regime czarista. Os jornais tinham sido todos pró-Alemanha, onde eles tinham estado dizendo as pessoas das dificuldades que a Alemanha estava tendo lutando com a Inglaterra comercialmente e em outros aspectos, então depois de fazer o acordo com a Inglaterra pela Palestina, de repente os alemães não mais eram bons. Eles eram vilãos. Eles eram hunos. Eles estavam atirando em enfermeiras da cruz vermelha. Eles estavam cortando mãos de bebês. E eles não eram bons. Os sionistas em Londres enviaram mensagens para os Estados Unidos, para Justice Brandeis: “Vá trabalhar o Presidente Wilson. Nós conseguimos da Inglaterra o que queremos. Agora você vá trabalhar, e vá trabalhar o Presidente Wilson e trazer os Estados Unidos para a guerra.” E isso aconteceu. Logo depois o Presidente Wilson declarou guerra a Alemanha.
O poder da família Rothschild foi evidenciado em 24 de setembro de 2002 quando um helicóptero pousou na grama de Waddedson Manor, seu lar ancestral em Buckinhamshire, Inglaterra. Do lado de fora do helicóptero caminhava Warren Buffet, – apresentado como o segundo homem mais rico do mundo, mas na realidade um jogador da categoria mais baixa – e Arnold Schwarzenegger (o apalpador), naquela época candidato ao governo da Califórnia. Também presentes a esses dois dias de reunião dos financistas e homens de negócios mais poderosos do mundo hospedados por Jacob Rothschild estavam James Wolfensohn, presidente do Banco Mundial e Nicky Oppenheimer, presidente do conselho da De Beers. Arnold passou a segurar o governo de uma das maiores economias do planeta um ano mais tarde.
Que ele foi iniciado na classe dominante na mansão inglesa dos Rothschild sugere que o centro de gravidade do cartel de três centenas de trilhões de dólares é a Inglaterra e a Europa, não os Estados Unidos.
Um artigo recente no London Financial Times indica porque é impossível ganhar uma estimativa precisa dos banqueiros Trilionários. Discutindo a venda do investimento de Evelyn Rothschild na Rothschild Continuating Holdings, afirma-se: …[isso] requer acordo na avaliação de bens privados cujos valores nunca foram verificados no mercado público. Muitos desses investimentos são mantidos em uma rede complexa de estruturas que visam minimizar as consequências dos impostos (tax efficiency) ao redor do mundo.
As participações acionárias da Rainha Elizabeth II permanecem escondidas atrás de contas designadas. O jornal Guardian relatou em maio de 2002… “as razões para as bruscas variações nas avaliações de sua riqueza particular podem estar presas na discrição sobre seu portfólio de investimentos em ações. Isso é porque não há jeito de seus súditos conhecerem através do registro público de participações onde ela, como sua chefe de Estado, escolhe investir o dinheiro dela. Diferente dos membros do parlamento e agora os Lords, a Rainha não tem de declarar anualmente seus investimentos e como resultado seus súditos não podem questioná-la ou saber sobre potenciais conflitos de interesses… “. De fato, a Rainha até tem um mecanismo extra para assegurar que seus investimentos permaneçam secretos – uma companhia designada chamada Bank of England Nominees. Tem estado disponível por décadas para os chefes de Estado atuais do mundo inteiro para permitir a eles anonimato quando comprarem ações. Contudo, quando uma companhia publica um registro de ação e o Bank of England Nominees é listado, não é possível avaliar se a Rainha, o presidente Bush ou mesmo Saddam Hussein é o verdadeiro acionista.
Por esse método os mestres trilionários do universo permanecem escondidos enquanto a revista Forbes posta bilionários de categoria inferior como Bill Gates e Warren Buffett como os homens mais ricos do mundo. O assessor empresarial aposentado Gaylon Ross Sr., autor do Quem é Quem na elite global, tem recebido dicas de uma fonte particular que a riqueza combinada da família Rockefeller em 1998 era de aproximadamente 11 trilhões de dólares e dos Rothschilds de 100 trilhões de dólares. No entanto, algo do conhecimento de um insider da riqueza escondida da elite está contido neste artigo, “O dólar e a América cairão em agosto de 19?…” na página 1 da edição de 12 de julho de 2001 do jornal russo Pravda. O jornal entrevistou Tatyana Koryagina, uma pesquisadora bolsista sênior do Instituto de Pesquisas Macroeconômicas do Ministério do Desenvolvimento Econômico da Rússia (Minekonom) sobre o assunto de uma recente conferência a respeito do destino da economia americana:
Koryagina: A história conhecida da civilização é meramente a parte visível do iceberg. Há uma economia paralela, política paralela e também uma história paralela, conhecidas dos conspiralogistas. Há [invisíveis] forças atuando no mundo, irreversíveis para [os mais poderosos] países e até mesmo continentes.
Ashley Mote (União Europeia): “Senhor presidente, eu desejo chamar sua atenção para o Fundo de Título Global, criado no inicio dos anos 90 sob os auspícios de Jacob Rothschild. Esse é um fundo baseado em Bruxelas e não é um fundo comum: ele não comercializa, não está listado e tem um propósito totalmente diferente. Está sendo usado para propósitos de engenharia geopolítica, aparentemente sob a orientação de serviços de inteligência.” Eu anteriormente perguntei sobre o alegado envolvimento dos recursos da própria inteligência da União Europeia no gerenciamento de fundos de caixa dois em contas de paraísos fiscais, e eu ainda espero resposta. A essa questão eu agora acrescento uma outra: quais são as conexões da União Europeia com o Fundo de Título Global e qual relacionamento ele tem com as instituições da União Europeia? “Recentemente Ashley Mote da União Europeia (UE) fez essa pergunta volátil em uma reunião pública da UE, a questão nunca foi respondida, enquanto o Senhor Mote, meramente por perguntar essa questão, foi imediatamente apagado da lista de cartões de natal da Casa Branca e colocado na lista das dez principais listas de vítimas para serem eliminadas (por assassinato). A vaca de dinheiro dos Illuminati, pastando livremente nos pastos do papel moeda do mundo inteiro, não é chamada de “Elsie”, mas em vez disso é chamado Fundo de Titulo Global, um nome realmente significando na linguagem secreta do culto de Fundo Terrorista Global. Em termos simples, é um gigantesco fundo fiduciário ilegal, estimado por investigadores financeiros secretos estrangeiros em 65 trilhões de dólares, fundado para “os dias chuvosos dos Illuminati” e estabelecidos quando é desesperadamente necessário para um pouco de suborno, assassinatos e patrocínio de atividades terroristas mundo afora para desviar atenção de sua máfia bancária. Embora o fundo esteja oculto em segredos e tornado possível pelo sistema de Reserva Federal bancária da civilização ocidental, investigadores tentando bisbilhotar na arca do tesouro secreto dos Illuminati têm descoberto alguns fatos interessantes.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Reaprender a Ser Feliz

Felicidade é o que todos nós lutamos para encontrar e manter, mesmo sendo algo tão vago. Ser feliz geralmente quer dizer sentir-se contente, alegre e perceber que a vida tem algum sentido.[1] Ninguém é radiante o tempo todo, mas algumas pessoas são definitivamente mais realizadas do que outras. Estudos revelam que a felicidade tem pouco a ver com materialismo, mas do que se trata, então? Já que ser feliz faz bem para a saúde, o que podemos fazer?[2] Leia mais para aprender a ser mais feliz.

METODO 1

1
Mude sua alma. A alma humana tem a péssima mania de se apegar às experiências negativas e esquecer as positivas. No entanto, graças a uma coisa chamada Neuroplasticidade[3], é possível mudar o jeito que a alma funciona. Você pode condicionar-se a ser feliz.
  • Aprenda a Atenção Plena[4]. A Atenção Plena tem muitos efeitos positivos no corpo. Focar a mente nas experiências vividas no momento presente sem julgá-las pode ajudar a ser mais bondoso consigo mesmo e com os outros.
  • Tente meditar. Atividades que promovem a meditação como Ioga, Tai Chi ou reflexão espiritual podem mudar uma parte do cérebro chamada "ínsula", responsável pela empatia. Desenvolver os músculos da empatia ajudará a levar uma vida mais feliz.
  • Faça até as menores coisas valerem como acontecimentos. Um ótimo jeito de treinar o cérebro a ser mais feliz é reconhecer ativamente a beleza dos momentos mais triviais e transformá-los em "experiências". É fácil perceber coisas como um lindo dia ensolarado, ou um elogio sincero de um amigo e esquecê-las depois. Para ser mais feliz, concentre-se nesses pequenos momentos incríveis e lembre-se sempre de que eles existem.
  • 2
    Procure o lado positivo de todas as suas experiências. O ditado que diz "quem procura, acha" está certo. Por isso, faça da busca pelo lado positivo das situações um hábito; isso não será bom só para sua felicidade, mas para sua saúde física também. Pesquisas sugerem que a felicidade chega a fortalecer o sistema imunológico.[5]
    • Encare experiências aparentemente negativas como aprendizado. É muito fácil deixar que os desafios e obstáculos nos desanimem e, às vezes, algumas situações específicas parecem não ter nada de bom, mas é importante enxergar até as maiores adversidades como experiências das quais podemos aprender algo útil para o futuro.
    • Veja Myshkin Ingawale, por exemplo. Em um TED Talk de 2012, Ingawale falava de sua longa trajetória para inventar uma tecnologia que ajudasse a salvar as vidas das mulheres na Índia rural. As primeiras 32 tentativas todas falharam, mas em vez de desistir ou enxergar esses desafios como fracassos, ele usou o conhecimento que adquiriu em cada um deles para as tentativas seguintes. Atualmente, sua invenção já ajudou a reduzir as mortes maternas na Índia rural em 50%.
    • Estudos revelam que reforçar o foco no aspecto positivo dos acontecimentos pode até curar traumas

  • 3
    Cultive o Otimismo. Em 1970, pesquisadores seguiam as pessoas que ganharam na loteria e descobriram que, um ano depois disso, elas não eram mais felizes do que as pessoas que não tiveram a mesma sorte. O nome disso é "adaptação hedônica"[6], que sugere que cada pessoa tem um "nível de felicidade básica" ao qual retorna. Não importa o que aconteça, bom ou ruim, o efeito em nossa felicidade é temporário e tende a voltar ao nível anterior. Algumas pessoas têm esse nível mais alto que outras e em parte isso se deve à genética, mas o "modo" como uma pessoa pensa também tem grande influência.
    • Um estudo mostra que o pensamento positivo tem papel importante na autoestima e na satisfação geral com a vida[7]. O otimismo também melhora as relações pessoais e profissionais.[8]
    • Otimismo é mais do que uma simples expectativa positiva; trata-se de um jeito de interpretar tudo que acontece conosco. O pessimismo é uma explicação para o mundo em termos imutáveis, globais e internos: "Tudo é uma droga", "Eu não posso fazer nada para mudar isso", "É tudo culpa minha". Desenvolver uma atitude otimista significa pensar sobre você mesmo e seu mundo pessoal de modo limitado e flexível.
    • Por exemplo, uma pessoa pessimista poderia dizer "Eu sou péssimo em matemática. Eu não vou passar no teste de amanhã. Dane-se, vou assistir televisão". Essa afirmação sugere que suas habilidades em matemática são inerentes e imutáveis, em vez de ser uma habilidade que pode ser desenvolvida com treino e prática. Esse tipo de atitude pode levar uma pessoa a estudar menos por sentir que esse seria um esforço inútil – "eu sou péssimo(a) em matemática e acabou". Isso não ajuda em nada.
    • Uma pessoa com postura otimista diria algo como "Estou preocupado com o teste de amanhã, então vou fazer o meu melhor e estudar.". O otimismo não nega a realidade dos desafios, mas interpreta como ela pode ser abordada de diferentes formas.
    • O “otimismo cego" não é mais saudável que o pessimismo. Pular de paraquedas por conta própria, sem treinamento específico ou equipamento de segurança por ser otimista é obviamente uma péssima ideia que pode levar à morte. O verdadeiro otimismo reconhece a realidade das situações e se arma para encará-las.
  • 4
    Pratique a gratidão ativa. Muitas pesquisas confirmam que a gratidão é boa para todos; ela reduz a ansiedade e a depressão, ajuda a se tornar mais positivo(a), fortalece os relacionamentos e encoraja a compaixão. Também tem sido demonstrado que ela aumenta a sensação de felicidade.[9]
    • Algumas pessoas sentem gratidão naturalmente, mas você também pode condicionar-se para desenvolver uma "atitude grata", não importa qual o seu nível nesse aspecto.
    • Evite achar que você é merecedor de algo vindo de alguém ou de alguma situação. Isso não quer dizer que você tenha que aguentar desaforo ou desrespeito, mas que você deve aceitar as pessoas como elas são, sem sentir que "tem direito" a algum tratamento ou benefício específico.
    • Acumule as pequenas coisas felizes que acontecem durante o dia. Elas fazem diferença. Você pode ter um diário e registrar esses acontecimentos. Por exemplo, não ter enfrentado trânsito na estrada, um café da manhã particularmente delicioso, ou se uma pessoa disse algo especialmente engraçado que fez você rir, um passeio no parque com seu cachorro e as brincadeiras que fizeram; junte tudo isso. É provável que você perceba que tem muito mais a agradecer do que imaginava.
    • Divida sua gratidão com os outros. Uma palavra de agradecimento, mesmo que breve, pode fazer com que alguém se sinta importante. Dividir a gratidão também é um bom modo de lembrar o que faz você se sentir grato.
    • Deixe que as coisas boas entrem. Simplesmente anotar os acontecimentos bons não é tudo; separe tempo para realmente pensar neles e deixe que essas experiências penetrem em sua memória. Dizer conscientemente a si mesmo "Este momento está sendo maravilhoso e eu quero me lembrar de como me sinto grato por ele." pode ajudar a guardá-lo na memória para quando os tempos estiverem difíceis.[10]
  • 5
    Conheça seus valores pessoais. Eles determinam como você pensa de si mesmo, de sua vida e do mundo ao seu redor. Essas crenças guiam suas decisões. Elas podem ser espirituais ou não, mas são fundamentais para o modo como você encara a vida. Por exemplo, "comprometimento com a excelência" pode ser um valor, ou "dedicação à família", ou ainda "crença em uma força superior". Sejam quais forem seus valores, pesquisas sugerem que se não são alinhados à tomada de decisões e à própria vida, as chances de infelicidade e insatisfação são maiores.
    • As pesquisas também revelam que estar conscientemente a par de seus próprios valores facilita que se aja de acordo com eles. Separe um tempo e reflita sobre o que é mais importante e significativo em sua vida. Você pode pensar nos momentos em que foi mais feliz ou mais satisfeito e quais eram os fatores em comum nessas situações, por exemplo.[11]
    • Frequentemente a insatisfação de funcionários com seus empregos pode ser ligada a um desencontro com os valores pessoais. Se você e a empresa onde trabalha não prezam pelos mesmos valores, você poderá sentir-se infeliz mesmo que goste do que faz.
  • 6
    Visualize sua melhor versão possível. Esse é um exercício que tem demonstrado aumento na sensação de felicidade e bem-estar e envolve dois passos básicos: visualizar como será o seu "eu futuro" quando alcançar seus objetivos e identificar os atributos que você precisa usar (ou aprender) para chegar aonde quer.
    • Comece se imaginando no futuro, quando tiver chegado aonde quer. Escolha alguns objetivos e imagine que você os alcançou. Certifique-se de que eles sejam pessoalmente significativos e não sinais externos de status.
    • Veja a aparência desse seu "eu futuro". Pense em todos os detalhes que o sucesso aparenta. Por exemplo, se você sempre sonhou em ser músico, qual é a imagem do sucesso para você? Quanto você trabalha? Com quem você trabalha? Como se sente quanto ao seu trabalho?
    • Anote todos os detalhes dessa cena. Depois, imagine quais qualidades você precisará usar para chegar lá. Por exemplo, para se tornar um músico de sucesso talvez você deva ter perseverança, criatividade, paciência e energia.
    • Considere quais dessas características você já tem. Você pode surpreender-se com o que você já sabe e pode fazer. Quando descobrir quais habilidades precisam ser desenvolvidas, pense em como fazer isso.
  • 7
    Tenha autocompaixão. Pegar pesado consigo mesmo ou ceder a pensamentos negativos pode fazer com que você se sinta debilitado, infeliz e não promove melhorias; na realidade isso nos impede de crescer e aprender. Em vez disso, demonstre a mesma gentileza e generosidade que teria por um amigo.[12]
    • Comece seu dia com afirmações positivas, como "Hoje eu me aceito por ser quem sou" ou "Eu sou uma pessoa merecedora de amor e respeito".
    • Faça pausas de autocompaixão ao longo do dia. Por exemplo, se estiver atolado em trabalho, você poderá sentir-se sobrecarregado ou culpado. Use a Atenção Plena para reconhecer como está se sentindo: "Eu estou estressado(a) nesse momento porque tenho muito para fazer". Depois, reconheça que todo mundo passa por isso: "Eu não sou o único que se sente assim, esse é um sentimento normal.". Por último, dê-se um incentivo carinhoso, dizendo algo positivo sobre você mesmo: "Eu consigo acabar essa tarefa. Eu consigo me concentrar e trabalhar duro. Eu sou uma pessoa importante nessa equipe.".
    • Desafie os pensamentos negativos. Frequentemente somos nossos piores críticos, é fácil cair na armadilha da autocrítica. Em vez disso, enfrente os pensamentos negativos quando eles ocorrerem. Por exemplo, você está fazendo uma dieta e acabou comendo um pouco de pipoca no cinema, uma autocrítica possível seria "Eu comi aquela pipoca. Eu não presto para essa dieta". Mude isso mostrando autocompaixão e planejando o que fará diferente: "Eu comi aquela pipoca e ela não era parte da minha dieta. Isso não é uma falha e eu não sou mau por tê-la comido. Eu serei mais criterioso com o que comerei durante o resto do dia".
  • 8
    Cure-se dos traumas passados. Se você se sente triste ou aborrecido consistentemente, pode ter problemas passados escondidos que impedem que seja feliz no presente. No Brasil, foram contabilizados 24.575 casos de abuso sexual infantil em 2014[13] e estes são somente os casos de denúncia. Muitos casos semelhantes e outras experiências traumatizantes durante a infância ocorrem sem que as autoridades fiquem sabendo. Traumas do passado ou simples circunstâncias dolorosas como a perda de um ente querido ou uma separação podem causar depressão moderada ou profunda. Se você já tentou de tudo para se sentir feliz e não conseguiu, existe uma possibilidade de que você esteja enfrentando algo similar a isso.
    • Se você tiver recursos, procure ajuda profissional. Um terapeuta certificado pode ajudá-lo a vencer seus traumas ou memórias dolorosas de modos seguros e saudáveis. Um psiquiatra pode receitar antidepressivos (para uso temporário ou em longo prazo, dependendo de sua situação) apropriados para o seu caso. Não há nada de errado em buscar ajuda! Se você sente vergonha por precisar de ajuda profissional, saiba que eles seguem um código rígido de ética e leis de confidencialidade. Ninguém precisa ficar sabendo que você está fazendo terapia exceto por você e ele. Resolver traumas passados com um terapeuta pode ser difícil no começo, mas melhorará a sua qualidade de vida em longo prazo.
  • [14]
  • Tratamentos comuns para traumas incluem a terapia cognitiva-comportamental, terapia da fala, terapia da exposição e farmacoterapia. Estas terapias podem ensinar novos modos de pensar, como responder a situações e processar sentimentos.
  • Caso você não tenha acesso a um profissional, experimente ler livros de autoajuda na biblioteca local ou conversar com alguém de confiança sobre seus sentimentos. Autoridades religiosas e grupos de apoio também oferecem aconselhamento gratuito. O simples ato de falar com alguém que você ama e confia e que apoiará você já é um ato de cura.
  • 9
    Ligue para o CVV. Se a situação ficar realmente difícil, você pode ligar para o CVV – Centro de Valorização da Vida. Se você não sabe a quem recorrer, eles certamente poderão ajudar. Eles podem orientá-lo ou simplesmente conversar com você, além de ser totalmente confidencial.[15]A pessoa na linha está lá para ajudar voluntariamente

  • METODO 2

    1
    Domine-se. Isso quer dizer se aceitar e amar seus hábitos, sua personalidade, seu jeito de falar ou olhar, sua voz – tudo que faz ser você. Lembre-se que você é único, tem valor e merece amor e respeito. Aprender a se sentir confortável consigo mesmo ajudará você a transmitir confiança para as outras pessoas e viver uma vida mais feliz.
    • Não peça desculpas por aspectos que fazem parte de você, como sua personalidade, sua voz ou seus hábitos. Se existem características que você quer mudar, certifique-se de que seja por você e não porque alguém falou alguma coisa. Tome decisões baseadas em seus próprios valores, não no que os outros acham que você deveria ser ou fazer.
    • Ame seu corpo. É uma pena que hoje em dia tanto homens quanto mulheres sejam bombardeados com imagens de como eles "deveriam" ser, vestir, parecer ou se comportar. Esses ideais estereotipados podem causar muitos danos (mais de 91% das mulheres não está feliz com o próprio corpo). Pratique achar coisas que você ama em você mesmo. Grude adesivos com frases como "Você é lindo!" ou "Você é demais!" em seus espelhos. Aceite que corpos vêm em uma incrível diversidade e o seu torna você uma pessoa única!
    • Faça uma lista de suas melhores características. Seja honesto consigo mesmo. Escreva todos os aspectos em que é bom, independentemente de ser algo banal. Você sabe jogar sinuca? Isso é muito legal! Você é bom com trabalho em equipe? Ótimo! Você sabe assar uma pizza congelada sem tocar fogo na cozinha? Isso também é ótimo!
    • Não se compare aos outros. Por exemplo, se você gosta de jogar videogame aos sábados, não deixe que os outros digam que isso é ridículo, ou que você é muito velho para fazer as coisas que lhe dão prazer. Se suas atividades favoritas não causarem mal a ninguém, não se sinta culpado por fazê-las – não importa o que os outros digam.
  • 2
    Estabeleça objetivos pessoais. Dê uma boa olhada para sua vida, seus valores e para a pessoa que você quer ser. Estabeleça objetivos que façam sentido para você e que sejam alinhados aos seus princípios pessoais. Pesquisas sugerem que você terá mais chances de alcançá-los e se sentirá mais feliz por ter conseguido. Pergunte-se coisas sérias, como "Como eu quero envelhecer?" ou "Que impacto eu quero causar no mundo?"
    • Seja realista. Se você tem um metro e meio de altura, suas chances de se tornar uma estrela do basquete são mínimas. Traçar objetivos realistas não quer dizer que você tenha que se limitar ao que você sabe ou consegue fazer, mas que você reconhece a situação em que está e as habilidades envolvidas quando fizer planos.
    • Tenha objetivos centrados em ação. É vital estabelecer objetivos que você possa alcançar. Lembre-se de que você não pode controlar o que os outros vão pensar ou fazer, somente o que você pensa ou faz. Não estabeleça um objetivo que dependa das ações de outros para ter êxito.
    • Imagine seus objetivos de forma positiva. Será mais fácil para você atingi-los se eles forem moldados como algo que você quer conseguir e não do qual você quer fugir. Por exemplo, se você quer se exercitar mais, não diga para si mesmo "Pare de fazer corpo mole", esse tipo de afirmação é negativo e fará com que você tenha uma postura similar. Em vez disso, escolha um objetivo positivo com foco em ação: "faça caminhadas de 30 minutos três vezes por semana".
  • 3
    Escolha o que faz você feliz. Cientistas têm tentado desenvolver por anos uma fórmula para a felicidade e o resultado é que ser "cronicamente feliz" (ou seja, o sentimento prolongado de satisfação e contentamento) tem uma fórmula pronta. Eles estimam que essa fórmula seja composta mais ou menos de 50% de fatores genéticos (biologia, química cerebral, etc.), 10% de fatores circunstanciais (renda mensal, trabalho, situação de vida) e 40% de atividades intencionais (você escolhe o que fazer e pensar regularmente). Escolher atividades e experiências pessoalmente gratificantes faz a maior diferença em seus níveis de felicidade.
    • A possibilidade de escolha é muito importante para a felicidade. Em um estudo, os participantes tinham que escolher suas próprias atividades positivas ou esperar que elas fossem distribuídas. Os que escolheram as atividades e participaram regularmente delas eram mais felizes do que os participantes que não tiveram opção. Se você sente que a vida está restringindo suas escolhas, tente encontrar meios de incorporar mais liberdade a ela.
    • Estudos têm demonstrado que sentir admiração, ou aquelas sensações de positividade extrema quando vemos uma bela obra de arte ou quando visitamos uma das maravilhas do mundo induz felicidade e bem-estar. Quando puder, permita-se fazer qualquer coisa que cause essa sensação de contentamento em sua própria vida, como escutar uma música incrível ou fazer uma trilha.

  • 4
    Tenha foco em pessoas, não em coisas. O caminho para a verdadeira felicidade não está em um iPhone ou em um carro luxuoso. Na realidade, as pesquisas sugerem que as pessoas que têm mais foco em posses materiais quase sempre estão tentando compensar outras necessidades não atendidas em suas vidas. Pessoas materialistas são, quase sempre, menos felizes do que aquelas que têm menos foco em "coisas". Está tudo bem gostar do que se tem, mas lembre-se que coisas não trazem alegria. Elas podem até aumentar as chances de você se sentir triste ou temeroso.
    • É claro que você precisa fazer dinheiro suficiente para se manter – comida, casa e vestuário. Se você vive em situação de miséria, tem muito mais chances de sentir tristeza e frustração do que pessoas economicamente confortáveis devido ao estresse em que vive. No entanto, uma vez que você faz dinheiro suficiente para sustentar suas necessidades básicas, sua felicidade não é afetada significativamente por quanto dinheiro você faz, mas pelo seu nível de otimismo.
  • 5
    Saia da sua zona de conforto. Estudos demonstram que humanos não conseguem evitar a armadilha da adaptação hedônica. Nós nos adaptamos rapidamente às mudanças, mesmo as positivas, e tratamos qualquer novidade em nossas vidas como o novo status quo. Por isso é importante se forçar a sair da zona de conforto para incentivar o crescimento pessoal.
    • Pesquisas têm demonstrado consistentemente que somos mais produtivos quando "'acabamos"' de sair da zona de conforto. No entanto, se você for muito longe, seu desempenho pode cair novamente. Busque a estabilidade e o equilíbrio e tente coisas novas.
    • Assumir riscos e pisar fora da zona de conforto tem muitas compensações. Uma das mais relevantes para o aumento de sua felicidade é o fortalecimento da resiliência, ou como você lida com desafios inesperados. Ao se desafiar rotineiramente a ultrapassar seus próprios limites, você desenvolverá a adaptabilidade e flexibilidade necessárias quando um momento assim exigir
  • 6
    Sorria. A ciência sugere que quando você sorri, mesmo que não esteja feliz, melhora o humor. Isso é especialmente verdadeiro se todos os seus músculos faciais, inclusive os que ficam ao redor dos olhos, estão envolvidos. Portanto, sorria sempre que puder! O sorriso é como um loop de retorno: o sorriso reforça a felicidade, assim como a felicidade leva ao sorriso. As pessoas que sorriem durante procedimentos dolorosos reportam menos dor do que aquelas que ficam com o semblante neutro.
    • Sorrir libera endorfinas, que estão associadas ao alívio da dor, e serotonina, que está associada aos sentimentos de felicidade.
    • Lembre-se de que diferentes culturas interpretam o sorriso de formas diferentes. Por exemplo, na cultura russa o ato de sorrir para um estranho é suspeito, enquanto os norte-americanos provavelmente sorriem para todos o tempo todo. No Brasil, sorrir para as pessoas na rua é um ato de boa educação. Sorria para os outros, mas não se ofenda se o gesto não for retribuído – a pessoa pode ter uma tradição diferente da sua, ou estar passando por um dia difícil.
    7
    Siga sua intuição. Em um estudo, foi solicitado a dois grupos de pessoas que escolhessem pôsteres para levar para casa. Um grupo tinha que analisar suas decisões considerando os prós e os contras e o outro grupo tinha que obedecer à intuição. Duas semanas depois, o grupo da intuição estava mais feliz com seus pôsteres do que o grupo que havia analisado as decisões. É claro que algumas de nossas decisões são mais cruciais do que a simples escolha de um pôster, mas quase sempre as opções difíceis não causarão um impacto tão grande em nossa felicidade a longo prazo. O estresse gerado pela análise das opções indefinidamente, por outro lado, pode nos fazer muito infelizes.
    • A intuição pode ser aperfeiçoada com a experiência. Por exemplo, enfermeiros experientes têm habilidade em identificar sintomas apresentados por um indivíduo usando uma combinação de seu conhecimento médico e intuição – desenvolvida com experiências passadas – para tomar as decisões corretas para os pacientes. Obviamente, se você for um enfermeiro novato, sua intuição não será tão boa quanto a de alguém com mais tempo de atividade. No entanto, se você estiver lidando com algo que já conhece, ou que não acarrete em grandes consequências, siga seu instinto. Você acertará mais do que espera.
    • Pesquisadores também separam a intuição em três áreas: heurística, estruturas complexas sobre assuntos específicos e incorporação do afeto na tomada de decisões. Estes termos chiques se referem a como o seu cérebro armazena e processa as informações para gerar o que é conhecido como "intuição".
      • “Heurística” se refere ao processo de aprender algo por conta própria através de experiências pessoais e basear-se nelas para tomar uma decisão.
      • “Estruturas complexas sobre assuntos específicos” trata dos processos de pensamento sutis que uma pessoa já tem sobre uma determinada ideia ou tema. Por exemplo, se você está pensando em comprar um carro novo, você já tem um conjunto de premissas que usará no processo de escolha antes de entrar na concessionária.
      • “Afeto” se refere às partes observáveis de seu humor ou emoções - sua linguagem corporal, tom de voz, etc. A "Incorporação do Afeto" trata dos humores ou emoções que você associa com a decisão que está tentando tomar. Todas essas coisas juntas constituem uma grande parte de sua intuição, tornando-a mais confiável do que alguns céticos acreditam.
    • Comece com as pequenas decisões. Tome as decisões pequenas em primeiro lugar e pratique seguir sua intuição para saber como funciona para você. Quanto mais você praticar, mais afiado ficará com seus instintos.

    8
    Cuide de seu corpo como se ele merecesse ser feliz. Pode parecer brega, mas seu cérebro não é o único órgão do corpo que merece ser feliz. Pesquisadores descobriram que exercícios, dieta balanceada e sono regular são fatores fundamentais para ser e se manter mais feliz. Pesquisas relacionam altos níveis de satisfação com a vida a uma condição física melhor e longevidade acentuada.
    • Pessoas fisicamente ativas têm maior incidência de entusiasmo e excitação. Cientistas especulam que o exercício causa a liberação de substâncias químicas no cérebro chamadas endorfinas, que melhoram o humor.
    • Coma direito. Comer alimentos saudáveis – frutas e vegetais, carnes magras e proteínas, grãos integrais, castanhas, sementes e cereais – fornece ao corpo e à mente a energia necessária para serem saudáveis. Pesquisas indicam que dietas não saudáveis, especialmente as ricas em carboidratos processados, açúcares e gordura vegetal hidrogenada são responsáveis por algumas mortes celulares, atrofia cerebral e contribuem para certas doenças como depressão e demência.
    • Durma bem. Estudos e mais estudos confirmam: quanto melhor você dormir, mais feliz será. Dormir uma horinha a mais por noite faz um adulto comum mais feliz do que ganhar R$60.000 por ano, surpreendentemente. Além disso, as pesquisas também têm mostrado que funcionários que dormem bem são mais produtivos e bem-sucedidos. Portanto, se você está na meia-idade, tente dormir pelo menos oito horas por noite; os mais jovens e os idosos devem dormir entre nove e onze horas por noite.
    METODO 3 - Interagindo com os Outros

    1
    Seja próximo de familiares e amigos. Nós vivemos em uma sociedade em movimento, em que as pessoas seguem seus empregos através do país e, às vezes, ao redor do mundo. Fazemos isso porque achamos que um aumento no salário nos fará felizes, mas na realidade, nossos relacionamentos com amigos e familiares desempenham um papel de maior impacto em nossa felicidade. Portanto, na próxima vez que pensar em se mudar para longe, pense que eu salário teria de ser aumentado em mais de R$100.000,00 para compensar a distância das pessoas que ama.
    • Se morar mais perto das pessoas que ama não é possível, comunique-se com elas regularmente. A tecnologia dos telefones celulares e Skype facilitam manter contato com quem amamos, mesmo que seja do outro lado do mundo.
    2
    Seja compassivo. Compaixão consiste em fazer algo gentil por alguém em necessidade ou menos privilegiado que você. Um estudo de mapeamento cerebral (em que cientistas observam o cérebro das pessoas enquanto elas pensam ou fazem algo) revelou que elas sentem tanta felicidade ao ver outras pessoas fazendo doações para a caridade, quanto se elas mesmas estivessem ganhando dinheiro. Pense em modos efetivos que você possa contribuir para sua comunidade ou para o mundo ser um lugar melhor, seja compassivo. A compaixão é parte fundamental para fazer um mundo melhor e também faz bem para a saúde!
    • Ensine, faça trabalho voluntário ou faça parte de um grupo da igreja. Muitas crianças precisam de alguém que as ensine e seja um modelo a ser seguido.
    • Faça uma microdoação. Uma microdoação é o ato de doar para alguém (geralmente um país em desenvolvimento, entidades de proteção da natureza, entidades de ajuda social, etc.) uma quantia muito pequena de dinheiro para um projeto. [16]
    • Dê comida, roupa ou abrigo a alguém em necessidade (com segurança, é claro). São necessidades tão básicas que sempre nos esquecemos de pensar a respeito, mas é muito fácil de fazer.
    • Aumente a felicidade daqueles que vivem próximos a você dando pequenos presentes. Isso aumentará a sua felicidade também – na realidade, quem presenteia sente uma onda maior de dopamina (um neurotransmissor responsável pela sensação de felicidade) do que quem é presenteado!
    • Tente a meditação da bondade amorosa. Esse tipo de meditação surgiu das tradições budistas, que têm foco em aumentar a compaixão das pessoas.[17] Estudos têm demonstrado que esse tipo de meditação pode reduzir sentimentos de tristeza e depressão.
    3
    Faça amigos. Um estudo feito em 2010 por pesquisadores da Universidade de Harvard revelou que as pessoas que vão à igreja são mais satisfeitas com a vida do que aquelas que não vão. O fator crítico era a qualidade das amizades feitas na igreja. Os frequentadores que não tinham vínculos com nenhum amigo dentro da instituição não eram mais felizes do que as pessoas que não vão; quando os pesquisadores compararam pessoas que tinham o mesmo número de amigos próximos, descobriram que os mais felizes eram os que frequentavam a igreja. Essa pesquisa mostra a importância de fazer amigos com valores e perspectivas similares às suas.
    • Não importa quais sejam seus interesses e crenças. Descobrir algo que desperta paixão e fazer amigos com interesses semelhantes resultará em uma intimidade maior.
    • Quando interage com pessoas que têm interesses em comum, você se sente mais feliz por causa da sensação de bem-estar e compensação. Isso acontece porque, durante essas interações, a serotonina e a dopamina – os neurotransmissores responsáveis pela sensação de felicidade e relaxamento – são liberadas. Em outras palavras, o corpo é projetado para se sentir mais feliz em situações sociais.
    4
    Tenha conversas significativas. Um estudo feito por um psicólogo na Universidade do Arizona mostrou que passar menos tempo falando de coisas corriqueiras e mais tempo em conversas profundas pode aumentar a felicidade. Conversas significativas vão além da superfície, a parte informativa do "papo corriqueiro". Essas conversas discutem ideias sobre amor, vida, esperanças e sonhos.
    • O psicólogo Arthur Aron tem um extenso trabalho sobre como gerar uma comunicação significativa entre as pessoas. Seu trabalho fez sucesso recentemente, com as "36 Perguntas para Se Apaixonar"[18]. Apesar de essa representação midiática não ser exatamente o jeito de conduzir a pesquisa, as perguntas formuladas por Aron são profundas, sondando informações sobre a outra pessoa, o que leva a um forte sentimento de intimidade e conexão.
    • Divida sua felicidade com seus amigos. Estudos têm revelado que as pessoas que compartilham abertamente seus sentimentos positivos com os outros têm uma conexão social maior do que as pessoas que não se abrem. Quando experimentar algo maravilhoso, converse sobre isso com um amigo. Vocês se aproximarão e ficarão felizes juntos.
    5
    Encontre felicidade no trabalho que você tem agora. Muitas pessoas esperam que um trabalho novo ou carreira mude dramaticamente seus níveis de felicidade, mas pesquisas deixam claro que os níveis de otimismo e qualidade dos relacionamentos ultrapassam a satisfação causada pelo emprego.
    • Se você tem perspectivas positivas, você fará o seu melhor em qualquer trabalho e, se você tem bons relacionamentos, não dependerá de seu emprego para conseguir senso de sentido. Você terá experiências significativas em interações com as pessoas com quem se importa. Você usará seu trabalho como uma muleta, em vez de usá-lo para encontrar sentido.
    • Encontre seu ritmo de trabalho. Ritmo é um estado mental em que uma pessoa fica totalmente absorta no que está fazendo. Essas pessoas não têm quase nenhum problema para se concentrarem em suas atividades por serem desafiadoras o suficiente para manter o foco, mas não tanto que fiquem exaustas. Talvez isso não seja possível com cada atividade que você desempenha, mas tente encontrar meios de concretizar isso frequentemente e também estratégias para fazer funcionar de verdade. Algumas pessoas descobrem o próprio ritmo usando um cronômetro para manter o foco por um período determinado, outras organizam o espaço de trabalho de um determinado modo. Descubra o que funciona para você. Estudos mostram que funcionários com um ritmo próprio têm mais satisfação no trabalho.
    • Isso não quer dizer que você não deva buscar um trabalho mais gratificante; muitas pessoas acham que a carreira ideal é determinante para a felicidade. Isso só quer dizer que você deve entender que a capacidade de seu trabalho fazer você feliz é bem pequena se comparada à sua perspectiva de vida e seus relacionamentos.
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    Perdoe. Em um estudo feito com alunos universitários foi revelado que uma atitude de perdão contribuiu para a melhoria da saúde no sistema cardiovascular. Você poderia dizer que o perdão afeta diretamente seu coração e o estudo sugere que também pode diminuir a percepção de estresse. Apesar de todos os benefícios, perdoar é algo extremamente difícil de se fazer. Felizmente, existem passos para aprender a perdoar.
    • Lembre-se de que perdoar é algo que você faria por si, não pela outra pessoa. Guardar raiva e ódio pode machucar muito e perdoar não é simplesmente negar que a pessoa fez algo de errado. Por exemplo, pense em Eva Kor, sobrevivente do campo de concentração Auschwitz, que publicamente perdoou o guarda que a manteve cativa e a muitas outras prisioneiras durante o Holocausto. Ela disse “Eu perdoo os nazistas não por merecerem, mas porque eu mereço”. Ela perdoou seus algozes porque não queria carregar o fardo do ódio, mas é claro que eles continuam sendo culpados se suas ações.
    • O perdão também não quer dizer continuar aguentando os maus-tratos. Você pode perdoar alguém por tratar você mal e ainda assim tomar medidas para certificar-se de que essa pessoa não o faça novamente.
    • Pense no que você quer perdoar. Como esse erro faz você se sentir? Você pode escrever seus pensamentos e sentimentos a respeito.
    • Reflita sobre sua experiência. O que poderia ser feito diferente? Você tem algo a aprender com isso? O que você quer da pessoa que magoou você?
    • Escreva uma carta para as pessoas que você quer perdoar. O que essas pessoas fizeram e por que você quer perdoá-las? O que você espera delas agora? Qual é o relacionamento de vocês? Você não precisa enviar essas cartas se não quiser; o simples ato de escrevê-las pode ser um jeito de expressar seu perdão para você mesmo.
    • Lembre-se de que o perdão não é condicional. Se você o atrela a um resultado ou ação em particular, pode esperar sentado. Pode ser difícil perdoar os outros, pois eles podem nunca admitir ou sofrer as consequências dos próprios atos. Veja que perdoar é largar mão de uma coisa que machuca você e não um modo de assegurar que algo acontecerá à outra pessoa.
    • Essa experiência pode ser bastante espiritual. Estudos mostram uma relação clara entre o “estado de perdão” (que é o ato de perdoar alguém), autoperdão e um senso de sagrado. Praticar o perdão pode fazer com que você descubra algo sagrado sobre si mesmo ou sobre o mundo ao seu redor.

    Dicas

    • Errar não é vergonhoso; quando e se você errar, volte, chacoalhe a poeira e tente de novo. Lembre-se de que a causa do seu estresse de agora será irrelevante em um ano. E quando tiver um dia ruim, sempre dá para melhorar no dia seguinte. Quando você cair, pode arranhar-se ou ganhar uma fratura, mas vai sarar!
    • Se você estiver infeliz, mesmo que não saiba o motivo, converse sobre isso com alguém de confiança. A troca de ideias e sentimentos promove a cura e fornecem algum nível de satisfação ou paz de espírito.
    • Respire fundo e sorria, mesmo que não haja um motivo específico. O relaxamento e a meditação ou prece também podem ser de grande ajuda, caso você acredite. Tente relaxar, comece a flexionar seus dedos, depois os pés, continue pelas pernas, até que chegue a cada parte do seu corpo, alongando e relaxando seu pescoço, mandíbula e queixo, rosto e, finalmente, massageando os músculos da sua cabeça. Uma massagem é um bom jeito de tirar um tempo para cuidar de si mesmo, como uma recompensa por tudo que você faz.
    • Tente amar as outras pessoas com você ama a si mesmo. A felicidade vem de sentir-se bem sobre as coisas que o cercam e como elas lhe afetam; olhe no espelho e sinta-se feliz que essa pessoa encarando você de volta é uma sobrevivente!
    • Não deixe o que as pessoas falam ou fazem afetar você negativamente. Se alguém disse algo ofensivo, não responda, ou a pessoa vai continuar. Evite esse tipo de gente.
    • A única pessoa do mundo que não deve se sentir entediada ao seu lado é você mesmo. O tédio é um problema pessoal. Seja proativo. Tome medidas para melhorar. Sempre olhe as coisas pelo escopo positivo. O passado já passou e você não pode mais mudá-lo. Ninguém pode. Seja alegre e positivo!
    • Seguir o caminho rumo aos seus objetivos fará com que você ande para frente em vez de procrastinar. Descubra o que faz você feliz e dê um passo de cada vez para chegar lá.
    • Seja feliz com quem você é, pois ninguém é perfeito. Encontrar tempo para si mesmo é importante. Pense em como você tem sorte e agradeça por tudo que você tem. Seja pacífico. Se suas ideias e opiniões causam desconforto em brigas de família, em um grupo de amigos, em reuniões de trabalho em seu emprego, ou no grupo da igreja, siga em frente. Vá para onde você pode ser feliz sem brigas, raiva ou discórdia. Não insista em suas preferências e em fazer tudo do seu jeito em conflitos de personalidade, nem em ofensas implícitas ou problemas de rivalidade às custas da paz e da ordem de seu grupo.
    • Conheça seu valor. Concentre-se em fazer o seu melhor em cada objetivo que tiver. Continue se reinventando e evite a estagnação, ao passo que se aprecia e se supera rumo aos seus objetivos e às oportunidades que você tem.