Nome: Never Let Me Go
Gênero: Drama, Romance
Diretor: Mark Romanek
Duração: 103 minutos
Ano de Lançamento: 2010
O romance “Não Me Abandone Jamais” foi escrito por Kasuo Ishiguro - um escritor nipobritânico - e publicado em 2005. Pouco tempo depois já era aclamado pela Revista Time como o melhor livro da década. Não demoraria até que a história fosse parar nos cinemas.
Tudo se inicia numa hipotética 1952, quando a cura para as principais doenças da humanidade teria sido descoberta, através da doação de órgãos, advindas de clones humanos. Kathy, Tommy e Ruth são três destes clones; crianças criadas numa escola isolada, cuja principal regra é a superproteção dos alunos, para que eles não contraiam nenhuma doença e sejam seres capazes de doar órgãos saudáveis.
O destino daquelas crianças é um só (a doação) e é sabido que após algumas cirurgias para a retirada de seus órgãos, realizadas no início da fase adulta, elas morreriam. Mas os três amigos acreditam que exista uma chance de adiar as suas doações – e consequentes mortes – caso eles consigam provar que existe amor verdadeiro entre dois deles.
A adaptação para as telonas se deveu pelas mãos de Alex Garland, um especialista em roteiros futuristas e realidades alternativas, autor de das histórias de “Sunshine – Alerta Solar”, “Extermínio” (ambos dirigidos por Danny Boyle) e já contratado para escrever o roteiro do badalado “Halo”, previsto para 2012. Apesar de complexo, o roteiro trás situações críveis, como se aquela realidade fosse mesmo possível – e nos faz acreditar que realmente o são, de forma quase documental.
A escolha por não se construir um futuro, mas sim uma realidade alternativa, fez com que a direção de arte só tivesse o trabalho de reconstituir fidedignamente épocas já existentes e não se preocupar com objetos de ficção científica, nem muito menos que fosse preciso contratar especialistas em efeitos visuais, algo que também possibilitou o financiamento barato do filme. Na tela, o efeito de tal escolha surte ainda maior, pois a situação é perfeitamente plausível, afinal, a criação de clones humanos para fins donatários já é assunto discutido atualmente pelos cientistas.
Seguro, o diretor Mark Romanek (Retratos de Uma Obsessão) não deixa pontas soltas e mostra que sabe dirigir um grande elenco, arrancando atuações inspiradas de Carey Mulligan (Educação) e Andrew Garfield (A Rede Social), além de ainda poder contar com uma pequena, mas marcante participação de Sally Hawkins (Simplesmente Feliz).
Gênero: Drama, Romance
Diretor: Mark Romanek
Duração: 103 minutos
Ano de Lançamento: 2010
O romance “Não Me Abandone Jamais” foi escrito por Kasuo Ishiguro - um escritor nipobritânico - e publicado em 2005. Pouco tempo depois já era aclamado pela Revista Time como o melhor livro da década. Não demoraria até que a história fosse parar nos cinemas.
Tudo se inicia numa hipotética 1952, quando a cura para as principais doenças da humanidade teria sido descoberta, através da doação de órgãos, advindas de clones humanos. Kathy, Tommy e Ruth são três destes clones; crianças criadas numa escola isolada, cuja principal regra é a superproteção dos alunos, para que eles não contraiam nenhuma doença e sejam seres capazes de doar órgãos saudáveis.
O destino daquelas crianças é um só (a doação) e é sabido que após algumas cirurgias para a retirada de seus órgãos, realizadas no início da fase adulta, elas morreriam. Mas os três amigos acreditam que exista uma chance de adiar as suas doações – e consequentes mortes – caso eles consigam provar que existe amor verdadeiro entre dois deles.
A adaptação para as telonas se deveu pelas mãos de Alex Garland, um especialista em roteiros futuristas e realidades alternativas, autor de das histórias de “Sunshine – Alerta Solar”, “Extermínio” (ambos dirigidos por Danny Boyle) e já contratado para escrever o roteiro do badalado “Halo”, previsto para 2012. Apesar de complexo, o roteiro trás situações críveis, como se aquela realidade fosse mesmo possível – e nos faz acreditar que realmente o são, de forma quase documental.
A escolha por não se construir um futuro, mas sim uma realidade alternativa, fez com que a direção de arte só tivesse o trabalho de reconstituir fidedignamente épocas já existentes e não se preocupar com objetos de ficção científica, nem muito menos que fosse preciso contratar especialistas em efeitos visuais, algo que também possibilitou o financiamento barato do filme. Na tela, o efeito de tal escolha surte ainda maior, pois a situação é perfeitamente plausível, afinal, a criação de clones humanos para fins donatários já é assunto discutido atualmente pelos cientistas.
Seguro, o diretor Mark Romanek (Retratos de Uma Obsessão) não deixa pontas soltas e mostra que sabe dirigir um grande elenco, arrancando atuações inspiradas de Carey Mulligan (Educação) e Andrew Garfield (A Rede Social), além de ainda poder contar com uma pequena, mas marcante participação de Sally Hawkins (Simplesmente Feliz).
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