domingo, 11 de julho de 2010

Adeus Falkenberg




Título: Farväl Falkenberg (Adeus Falkenberg)
Gênero: Drama Existencial
Diretor: Jesper Ganslandt
Ano de Lançamento: 2006
País de Origem: Suécia

O cotidiano de jovens moradores da remota Falkenberg, cidade pouco desenvolvida da Suécia. Os atores inspiram-se em suas próprias vidas (usando inclusive seus nomes reais) para falar da falta de perspectivas e anseios da vida adulta.
O orçamento mínimo e a estética refinada fizeram o filme se destacar em festivais de cinema indie pelo mundo.

[...]Mas não havia bom humor capaz de resistir a grande britadeira no coração que é o sueco “Farväl Falkenberg”, début independente do diretor publicitário Jesper Ganslandt, sobre a resistência de um grupo de amigos para entrar na vida adulta após o fim de seus anos escolares, filme biográfico no qual os personagens preservam os nomes do atores (entre eles, o próprio diretor). “Este é o último verão. Invernos nunca mais.” Na realidade, o que acontece em “Falkenberg” estabelecerá o inverno para sempre. Sangrando de compaixão pelos slackers socialmente inúteis, Ganslandt lembra um Bergman jovem, por vias de David Gordon Green, ao dirigir um filme mais triste do que enterro de criança, delicadíssimo na sua prontidão digital e enquadramentos precipitados. Gradualmente sendo marginalizados da sociedade, os personagens precisam escolher entre pertencer ou o limbo. A trilha-sonora surpreende com lacunas melódicas inesperadas que fazem o espectador sentir que foi lançado num abismo. Nó na garganta para um sol que parece estar se constantemente se pondo, ficamos com o desabafo, que escapa entre as gargalhadas bêbadas de John, descobrindo que terá que lutar pelo resto da vida para ignorar a melancolia: “Tudo isto é tão triste. Tão triste.”[...]
Trecho retirado do site Zeta Filmes.

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