São Sebastião (França, 256 d.C. — 286 d.C.)
Padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro
Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge nos séculos XIV e XV (Baixa Idade Média), tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Cidadão de Milão, no entanto originário da cidade francesa de Narbonne, foi morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável.
De acordo com Atos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia).
O simbolismo na História de São Sebastião, como no caso de Jonas, Noé e São Jorge, é vista, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.
O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval - surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); de resto, três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.
A Pintura há muito o nomeou como modelo de pintores da Renascença tornando-o um ícone.
No ano de 2000, os movimentos de defesa dos homossexuais no Brasil proclamaram São Sebastião como protetor e padroeiro dos gays.
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