Foto: Baile Funk em favela
Cultura da pobreza é uma teoria formulada pelo antropólogo Oscar Lewis em seus estudos de comunidades de Porto Rico e do México. Lewis identificou o que acreditava ser um fator importante na perpetuação da pobreza. Independentemente do que tenha originado padrões de desigualdade e pobreza na sociedade, argumentou Lewis, uma vez sejam eles estabelecidos, a vida de pobreza tende a gerar idéias culturais que promovem comportamentos e pontos de vista que a perpetuam. Os pobres podem perder a ambição de melhorar de vida, adotando a crença fatalista de que trabalho pesado e ambição em nada melhorará sua existência. Assim, essa cultura é transmitida de uma geração à outra. Em um sentido, Lewis sugeriu que à medida que indivíduos se adaptam às circunstâncias da pobreza, eles tendem a desenvolver uma cultura compatível com ela e que por isso a sustentam. Esse fato ajudaria a explicar não só padrões de pobreza em sociedades , mas também a incapacidade de países do Terceiro Mundo de se desenvolverem também economicamente.
Embora Lewis tivesse o cuidado de observar que não acreditava que o conceito se aplicava além dos tipos de sociedade que estudava quando o desenvolveu, isso não impediu sua ampla aplicação à pobreza encontrada em sociedades industriais, tais como a dos Estados Unidos (em relação aos afro-americanos e latinos), da França (árabes) entre outros membros da subclasse urbana de outros países, cada vez mais numerosa. Tem havido grande debate, contudo, não só sobre essa teoria, mas se o conceito aplica-se ou não a qualquer sociedade e se seu efeito principal é ou não culpar injustamente as vítimas da pobreza pela situação em que vivem.
Cultura da pobreza é uma teoria formulada pelo antropólogo Oscar Lewis em seus estudos de comunidades de Porto Rico e do México. Lewis identificou o que acreditava ser um fator importante na perpetuação da pobreza. Independentemente do que tenha originado padrões de desigualdade e pobreza na sociedade, argumentou Lewis, uma vez sejam eles estabelecidos, a vida de pobreza tende a gerar idéias culturais que promovem comportamentos e pontos de vista que a perpetuam. Os pobres podem perder a ambição de melhorar de vida, adotando a crença fatalista de que trabalho pesado e ambição em nada melhorará sua existência. Assim, essa cultura é transmitida de uma geração à outra. Em um sentido, Lewis sugeriu que à medida que indivíduos se adaptam às circunstâncias da pobreza, eles tendem a desenvolver uma cultura compatível com ela e que por isso a sustentam. Esse fato ajudaria a explicar não só padrões de pobreza em sociedades , mas também a incapacidade de países do Terceiro Mundo de se desenvolverem também economicamente.
Embora Lewis tivesse o cuidado de observar que não acreditava que o conceito se aplicava além dos tipos de sociedade que estudava quando o desenvolveu, isso não impediu sua ampla aplicação à pobreza encontrada em sociedades industriais, tais como a dos Estados Unidos (em relação aos afro-americanos e latinos), da França (árabes) entre outros membros da subclasse urbana de outros países, cada vez mais numerosa. Tem havido grande debate, contudo, não só sobre essa teoria, mas se o conceito aplica-se ou não a qualquer sociedade e se seu efeito principal é ou não culpar injustamente as vítimas da pobreza pela situação em que vivem.
Um comentário:
A Cultura da Pobreza
“Adolescente esfaqueada e queimada por colegas”
Isso é conseqüência da desvalorização humana,
Do nivelamento dos indivíduos na sociedade do consumo;
Que tirou o valor da alma, do mundo natural e do ser humano
E deu para os produtos e serviços que consumimos.
Isso é resultado da destruição da espiritualidade natural
E da vivencia natural dos valores humanos e da alma,
Essa é a consequência da sociedade capitalista e industrializada
Que tirou os pais dos seus filhos e os escravizaram
Na eterna insatisfação da vida de metas capitalistas...
Essa é a sociedade que destruiu todos os valores humanos,
Colocou sexualismo em tudo
E desconfigurou culturas, valores, objetos, indivíduos,
Costumes, danças, artes, religiões,
Para tornar-las produto de cultura industrializado...
O valor de objetos, a cultura do prazer,
Do entretenimento e do espetáculo
É que estão chegando para as gerações
Construídas pelo nivelamento humano na sociedade do consumo.
Os valores e as caridades da sociedade da era da informação,
Realmente são patéticos, sínicos e hipócritas...
Essa sociedade possibilista é capaz de fazer
Da pobreza, da cultura da pobreza,
Da valorização da condição de excluído,
Da cultura de excluídos e seus valores de excluídos,
E ainda na miséria em eventos espetaculares e produtos
Que são vendidos para a mesma classe explorada...
Isso é semelhante a comer a própria merda
E ainda pagar pela própria merda que comemos.
O pobre, o excluído, o desdentado, a mulher feia,
A mulher da bunda grande, os de necessidade especiais,
A violência e o favelado, com sua cultura de favelado,
Se tornaram produtos nas mãos das mídias e das industrias
Que patrocinam a cultura da pobreza.
Salomão Alcantra
J.Nunez
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