O padre José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 – 18 de abril de 1830) foi um compositor brasileiro de música clássica que viveu a transição entre o Brasil Colônia e o Brasil Império. Apesar de conhecido como o Mozart Brasileiro, sua música recebeu mais influência do compositor austríaco Joseph Haydn. É considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo.
Nunes Garcia era um religioso, mas conhecedor das ideias iluministas, compositor, regente, virtuose do órgão e do cravo, professor renomado, autor de modinhas e, por fim, mestre-de-capela da Sé da cidade (posto mais importante para um músico no Brasil Colônia).
De origem humilde, sua história está entrelaçada a fatos marcantes da história brasileira. No começo do século XIX, o músico mulato atinge estatura intelectual e herda um legado precioso de compositores, mulatos-livres que alcançaram prestígio com a música, como Francisco Gomes da Rocha, Marcos Coelho Neto, Ignácio Parreiras Neves e José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita.
Musica: Zemira (Abertura) - composta em 1803 pelo musico carioca Pe José Maurício Nunes Garcia, um dos grandes compositores eruditos do Brasil, seguidor do austríaco Joseph Haydn.
Gravação: Vox Brasiliensis. Direção: Ricardo Kanji
Requiem - Musica composta em 1816 no Rio de Janeiro para os Funerais da Rainha Maria de Portugal e Brasil.
Gravação: Coro Madrigale
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