A teoria do Capital Humano foi desenvolvida na década de 60 por dois economistas que mais tarde receberiam o prêmio Nobel (Theodore Schultz e Gary Becker). Segundo essa teoria poderíamos dizer de forma resumida que o sucesso de um país é alavancado pelo investimento em pessoas.
Os economistas Gustav Ranis, Frances Stewart e Alejandro Ramirez da Universidade de Yale analisaram 32 anos na vida de 76 países, com o propósito de identificar a correlação existente entre crescimento econômico e o desenvolvimento humano, este último medido através de uma combinação dos indicadores educação e saúde, a que denominaremos de capital humano.
A partir desses parâmetros, cada país foi inicialmente enquadrado em uma das quatro seguintes categorias:
1) capital humano elevado x desenvolvimento econômico alto;
2) capital econômico baixo x desenvolvimento econômico baixo;
3) capital humano elevado x desenvolvimento econômico baixo;
4) capital econômico baixo x desenvolvimento econômico alto.
Ao fim dos trinta e dois anos considerados, observou-se que as nações do primeiro caso, capital e desenvolvimento econômico altos, continuam prosperando, a exemplo de todas as nações que integram hoje o primeiro mundo. As do segundo caso, capital e desenvolvimento econômico baixos, a exemplo de quase todos os países africanos e de muitos da América do Sul e da Ásia, continuam subdesenvolvidos.
As nações do terceiro caso, capital humano elevado e baixo desenvolvimento econômico, saíram do subdesenvolvimento e já se encontram a um passo do primeiro mundo, a exemplo da Coréia do Sul, Taywan e Singapura. As nações do quarto caso, alto desempenho econômico e baixo capital social, tiveram reduzido seu crescimento econômico e frustradas suas expectativas sociais.
É nessa última categoria que se enquadra o Brasil dos nossos dias: bom desenvolvimento econômico e baixo capital humano, em consequência da péssima educação que ministramos à nossa juventude, tendência que se agrava, uma vez que nos últimos anos caímos da 74ª posição para a 88ª, em matéria da qualidade da educação, apesar de sermos a 8ª potência do Globo.
Na contramão da experiência internacional que demonstra que, nos tempos modernos, as riquezas naturais não fazem a prosperidade dos povos, o Brasil, corrompido pelas mais solertes práticas demagógicas, insiste em ignorar a educação e os valores morais como o grande suporte do avanço das nações.
O problema é que, na sua superficial compreensão dos fatos, o governo brasileiro persiste na sua equivocada crença de supor que a riqueza dos povos depende de suas conquistas materiais. Entre todas as nações do mundo, apenas a Noruega e os Estados Unidos, sendo detentoras de riquezas petrolíferas, alcançaram o estágio de nações desenvolvidas.
O pré-sal, a exemplo do petróleo dos povos árabes, da Venezuela e da Rússia, pode significar para o Brasil um estímulo para que continuemos “deitados em berço esplêndido” , ignorando que a verdadeira, sólida e confiável riqueza das nações reside no capital humano representado pelo preparo intelectual, moral, tecnológico e científico dos seus cidadãos.
Desta maneira a Educação deve contribuir para o Capital Humano com o compromisso em educar de uma forma integral, não se restringindo somente a uma visão utilitarista, ou seja, transmitindo apenas conteúdos que se julgue necessários para a formatação do curso e de grades curriculares totalmente extemporâneas.
Os economistas Gustav Ranis, Frances Stewart e Alejandro Ramirez da Universidade de Yale analisaram 32 anos na vida de 76 países, com o propósito de identificar a correlação existente entre crescimento econômico e o desenvolvimento humano, este último medido através de uma combinação dos indicadores educação e saúde, a que denominaremos de capital humano.
A partir desses parâmetros, cada país foi inicialmente enquadrado em uma das quatro seguintes categorias:
1) capital humano elevado x desenvolvimento econômico alto;
2) capital econômico baixo x desenvolvimento econômico baixo;
3) capital humano elevado x desenvolvimento econômico baixo;
4) capital econômico baixo x desenvolvimento econômico alto.
Ao fim dos trinta e dois anos considerados, observou-se que as nações do primeiro caso, capital e desenvolvimento econômico altos, continuam prosperando, a exemplo de todas as nações que integram hoje o primeiro mundo. As do segundo caso, capital e desenvolvimento econômico baixos, a exemplo de quase todos os países africanos e de muitos da América do Sul e da Ásia, continuam subdesenvolvidos.
As nações do terceiro caso, capital humano elevado e baixo desenvolvimento econômico, saíram do subdesenvolvimento e já se encontram a um passo do primeiro mundo, a exemplo da Coréia do Sul, Taywan e Singapura. As nações do quarto caso, alto desempenho econômico e baixo capital social, tiveram reduzido seu crescimento econômico e frustradas suas expectativas sociais.
É nessa última categoria que se enquadra o Brasil dos nossos dias: bom desenvolvimento econômico e baixo capital humano, em consequência da péssima educação que ministramos à nossa juventude, tendência que se agrava, uma vez que nos últimos anos caímos da 74ª posição para a 88ª, em matéria da qualidade da educação, apesar de sermos a 8ª potência do Globo.
Na contramão da experiência internacional que demonstra que, nos tempos modernos, as riquezas naturais não fazem a prosperidade dos povos, o Brasil, corrompido pelas mais solertes práticas demagógicas, insiste em ignorar a educação e os valores morais como o grande suporte do avanço das nações.
O problema é que, na sua superficial compreensão dos fatos, o governo brasileiro persiste na sua equivocada crença de supor que a riqueza dos povos depende de suas conquistas materiais. Entre todas as nações do mundo, apenas a Noruega e os Estados Unidos, sendo detentoras de riquezas petrolíferas, alcançaram o estágio de nações desenvolvidas.
O pré-sal, a exemplo do petróleo dos povos árabes, da Venezuela e da Rússia, pode significar para o Brasil um estímulo para que continuemos “deitados em berço esplêndido” , ignorando que a verdadeira, sólida e confiável riqueza das nações reside no capital humano representado pelo preparo intelectual, moral, tecnológico e científico dos seus cidadãos.
Desta maneira a Educação deve contribuir para o Capital Humano com o compromisso em educar de uma forma integral, não se restringindo somente a uma visão utilitarista, ou seja, transmitindo apenas conteúdos que se julgue necessários para a formatação do curso e de grades curriculares totalmente extemporâneas.