quinta-feira, 20 de maio de 2010

Capital Humano

Alunos no Espírito Santo protestam contra o aumento da carga escolar
A teoria do Capital Humano foi desenvolvida na década de 60 por dois economistas que mais tarde receberiam o prêmio Nobel (Theodore Schultz e Gary Becker). Segundo essa teoria poderíamos dizer de forma resumida que o sucesso de um país é alavancado pelo investimento em pessoas.
Os economistas Gustav Ranis, Frances Stewart e Alejandro Ramirez da Universidade de Yale analisaram 32 anos na vida de 76 países, com o propósito de identificar a correlação existente entre crescimento econômico e o desenvolvimento humano, este último medido através de uma combinação dos indicadores educação e saúde, a que denominaremos de capital humano.

A partir desses parâmetros, cada país foi inicialmente enquadrado em uma das quatro seguintes categorias:
1) capital humano elevado x desenvolvimento econômico alto;
2) capital econômico baixo x desenvolvimento econômico baixo;
3) capital humano elevado x desenvolvimento econômico baixo;
4) capital econômico baixo x desenvolvimento econômico alto.

Ao fim dos trinta e dois anos considerados, observou-se que as nações do primeiro caso, capital e desenvolvimento econômico altos, continuam prosperando, a exemplo de todas as nações que integram hoje o primeiro mundo. As do segundo caso, capital e desenvolvimento econômico baixos, a exemplo de quase todos os países africanos e de muitos da América do Sul e da Ásia, continuam subdesenvolvidos.

As nações do terceiro caso, capital humano elevado e baixo desenvolvimento econômico, saíram do subdesenvolvimento e já se encontram a um passo do primeiro mundo, a exemplo da Coréia do Sul, Taywan e Singapura. As nações do quarto caso, alto desempenho econômico e baixo capital social, tiveram reduzido seu crescimento econômico e frustradas suas expectativas sociais.

É nessa última categoria que se enquadra o Brasil dos nossos dias: bom desenvolvimento econômico e baixo capital humano, em consequência da péssima educação que ministramos à nossa juventude, tendência que se agrava, uma vez que nos últimos anos caímos da 74ª posição para a 88ª, em matéria da qualidade da educação, apesar de sermos a 8ª potência do Globo.

Na contramão da experiência internacional que demonstra que, nos tempos modernos, as riquezas naturais não fazem a prosperidade dos povos, o Brasil, corrompido pelas mais solertes práticas demagógicas, insiste em ignorar a educação e os valores morais como o grande suporte do avanço das nações.

O problema é que, na sua superficial compreensão dos fatos, o governo brasileiro persiste na sua equivocada crença de supor que a riqueza dos povos depende de suas conquistas materiais. Entre todas as nações do mundo, apenas a Noruega e os Estados Unidos, sendo detentoras de riquezas petrolíferas, alcançaram o estágio de nações desenvolvidas.

O pré-sal, a exemplo do petróleo dos povos árabes, da Venezuela e da Rússia, pode significar para o Brasil um estímulo para que continuemos “deitados em berço esplêndido” , ignorando que a verdadeira, sólida e confiável riqueza das nações reside no capital humano representado pelo preparo intelectual, moral, tecnológico e científico dos seus cidadãos.

Desta maneira a Educação deve contribuir para o Capital Humano com o compromisso em educar de uma forma integral, não se restringindo somente a uma visão utilitarista, ou seja, transmitindo apenas conteúdos que se julgue necessários para a formatação do curso e de grades curriculares totalmente extemporâneas.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A essência da elegancia

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca. É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante, você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. '
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição... ' Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do Gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza, atitudes gentis falam mais que mil imagens... ...Abrir a porta para alguém...é muito elegante (Será q ainda existem homens e mulheres que saibam valorizar esses pequenos e despretensiosos gestos ?)... ...Dar o lugar para alguém sentar...é muito elegante... ...Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... ...Oferecer ajuda...é muito elegante... ...Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante... Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licença para o nosso lado brucutu, que acha que 'com amigo não tem que ter estas frescuras'.
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
Autor: Katie

domingo, 9 de maio de 2010

Solução Chinesa - Gary Chang (Hong Kong)

Em Hong Kong, a densidade demográfica é tão grande, ou seja, há tanta gente no mesmo quilômetro quadrado, que arrumar um apartamento pra morar é muito caro, e quase invariavelmente ele será bem pequeno e apertado. O arquiteto Gary Chang resolveu contornar esse problema transformando seu pequeno apartamento de cerca de 30 metros quadrados num apartamento com 24 ambientes, tudo isso apenas arredando alguns painéis e paredes. E ficou sensacional!!











sexta-feira, 7 de maio de 2010

Rio Finantial

Conheça os motivos e os gestores de investimento que recolocaram o Rio de Janeiro no mapa das finanças nacionais
por Márcio Kroehn



Copacabana: Zeca Oliveira, do BNY Mellon, que faz a gestão de R$ 22 bilhões, ao lado da estátua de Drummond, na avenida Atlântica

Uma nova onda de investimentos, que vão do Flamengo à Barra da Tijuca, tem resgatado para a capital fluminense o status de centro financeiro, perdido para São Paulo na última década do século XX. Cada vez mais, empresas de gestão de recursos cariocas atraem os milionários do Brasil e do mundo. O jogo do dinheiro também está mudando, para melhor, a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Nos últimos anos, mais de duas dezenas de gestoras de fundos surgiram próximas às areias do Rio. Muitos executivos não escondem a atração pela imagem de cartão- postal. “A vista carioca é incrível”, diz Zeca Oliveira, presidente do BNY Mellon. Com carteira de R$ 22 bilhões, maior que a dos tradicionais grupos Opportunity e Icatu, o escritório do BNY Mellon tem a vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas.

(...)O ranking dos gestores de fundos divulgado pela Andima mostra que o Rio é o centro de decisão de aplicações superiores a R$ 80 bilhões. Isso, sem contar o dinheiro de outros ícones financeiros da cidade, como as fundações de previdência do Banco do Brasil, da Petrobras e da Vale, donas de R$ 200 bilhões, e o BNDES.

É o potencial dos negócios e a infraestrutura disponível que mais atraem os gestores. Muitos estão fazendo o caminho de volta de São Paulo para montar o próprio negócio. É o caso, por exemplo, de Marcelo Mesquita, sócio da Leblon Equities, fundada em setembro passado e com patrimônio de R$ 75 milhões.


Fraga, da Gávea: gestora atrai investidores estrangeiros para o Rio e até seus vizinhos acabam fazendo bons negócios

Nos anos 1990, Mesquita trabalhava no mítico Banco Garantia, de Jorge Paulo Lehman. Este foi o primeiro grande financista carioca a migrar para a Terra da Garoa, numa época marcada pela quebra da bolsa do Rio, com o caso Nahas, e o triste fim dos bancos Nacional e Boavista.

Outras casas importantes, como o Pactual, também levaram suas sedes para o outro lado da ponte aérea. “A telefonia era um caos e o aeroporto, complicado. Era preciso estar perto dos clientes em São Paulo naquela época”, lembra Mesquita. O apelo era fortíssimo, mas com o tempo deixou de ser irresistível.

Quando a Polo Capital foi criada em 2002, os sócios Cláudio Andrade e Marcos Duarte cogitaram passar um ano em São Paulo para depois se mudar definitivamente para o Rio. Desistiram. “Se ficássemos, não conseguiríamos sair”, supõe Duarte, que instalou-se no Leblon. A família, os amigos e a origem pesaram a favor.

Foi o que também aconteceu com o pessoal da Oceana Investimentos. “Sabíamos que teríamos que pegar o avião durante a semana ou no final de semana. Escolhemos a primeira opção”, diz o sócio Alexandre Rezende. O vínculo com São Paulo, sede da BM&FBovespa e dos maiores bancos do País, continua forte e exige visitas frequentes aos clientes.

Entre os gestores cariocas, a brincadeira que corre é que São Paulo é um país vizinho, que fala a mesma língua e que remete todo o patrimônio para o Rio. Por isso, é preciso fazer a ponte aérea sempre que os donos do dinheiro exigem. Dez entre dez gestoras dizem que mais de 75% dos recursos vêm desse país vizinho. Sem exceção, o caminho do Santos Dumont é muito comum para todos os gestores cariocas.

E, quando não estão no avião, usam as facilidades de recursos como a teleconferência. “As distâncias passaram a ficar menores com e evolução da tecnologia”, afirma Duarte, da Polo. “Hoje, estar perto é relativo, diferentemente de 15 anos atrás, quando não tinha internet”, complementa Alexandre Póvoa, sócio-diretor do Modal Asset Management.

É um fenômeno comparado ao que ocorre nos EUA. Embora Wall Street seja o coração pulsante do mercado de ações, o bilionário investidor Warren Buffett mantém sua estrutura na longínqua Omaha, a quase dois mil quilômetros de distância. “É possível trabalhar e ter sucesso fora de Wall Street e de São Paulo”, diz Leonardo Messer, sócio da Oceana. “Basta ter um bom nível de profissionais que vão buscar as informações das empresas”, completa. É verdade, tanto que os cariocas se revezam com os paulistas nos topos dos rankings dos melhores fundos publicados pela DINHEIRO.

O retorno de executivos formados pela escola carioca dos bancos de investimento tem aberto um campo de trabalho para os jovens recém-saídos das faculdades, principalmente da UFRJ e da PUC, consideradas excelentes celeiros de formação de gestores. Eles são atraídos por projetos ambiciosos que incluem sociedade e alta remuneração em pouco tempo.



O surgimento de novas gestoras criou o circuito Leblon-Ipanema. São nessas duas regiões boêmias e residenciais que boa parte das novas casas estão se instalando. Antes da decadência dos anos 1990, as finanças cariocas se concentravam no centro da cidade, pois era importante estar próximo da bolsa do Rio e da Comissão de Valores Mobiliários, a xerife do mercado de capitais.

Poucas gestoras mais novas se aventuraram nessa região, caso da JGP, de André Jakurski e Arlindo Vergaças Jr., criada em 1998, e da Argúcia Capital, de Ricardo Magalhães, que nasceu em 2005. A maioria preferiu o lado sul do Arpoador. “Leblon e Ipanema são bairros que estão incorporados ao estilo de vida das pessoas do mercado financeiro”, diz Hélio Braz Neto, sócio da Rio Gestão de Recursos. “Estamos perto de casa e a maioria prefere ir a pé”, diz Laura Tostes, diretora da Leblon Equities.

Gestoras cariocas administram mais de R$ 82 bilhões em fundos de investimento nacionais

Um dos precursores desse estilo de vida é Armínio Fraga, sócio da Gávea Investimentos. Ao criar a sua gestora, o ex-presidente do Banco Central escolheu o único prédio comercial da rua Dias Ferreira, no Leblon. O local lembra muito a rua Amauri, em São Paulo, pela sequência de bons restaurantes.

Mais do que comer bem e de estar no endereço que, durante muito tempo, foi considerado o aluguel mais caro do Rio de Janeiro (o andar de 600 metros quadrados não saía por menos de R$ 60 mil), Fraga quis ficar próximo de sua residência. Agora, prepara-se para mudar a sede da Gávea para o mesmo bairro. A partir de março, a Gávea ocupará três andares de um edifício na rua Ataulfo Paiva, que abriga a gestora da fortuna da família de Antônio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha, ex-sócio do Bradesco.

Armínio Fraga e a Gávea já viraram o símbolo desse retorno do Rio de Janeiro ao posto de centro financeiro do País. Por causa deles, os investidores passaram a visitar a gestora em sua sede. E esse movimento foi sentido pelos concorrentes, principalmente os que estavam no mesmo prédio.



José Alberto Tovar, que vendeu a Arx Capital Management para o BNY Mellon, diz que não se cansa de agradecer a Fraga as visitas que recebia após o fim da reunião na Gávea. “Peguei carona nos clientes do Armínio”, conta Tovar a amigos próximos. Com pouco mais de 80 pessoas, a Gávea parece iniciar um novo movimento, agora com passaporte internacional. O JP Morgan estaria próximo de se associar ao ex-presidente do BC. Nenhuma das partes confirmou o negócio até o momento.

“Estamos buscando mais uma sala, porque aqui não cabe uma pessoa a mais”, explica o sócio Braz Neto. O contraponto da situação da Rio Gestão é a Leblon Equities, instalada no primeiro edifício da avenida Niemeyer. O local, onde também está a novata Studio Investimentos, já abrigou um hotel e a sede do Automóvel Clube do Rio de Janeiro.

A fachada preservada é uma parte do cenário que se abre quando se está no andar da Leblon: a vista privilegiada pega toda a avenida da orla e a praia. As três salas de reunião podem virar quatro, caso a varanda seja utilizada para encantar os investidores. “Temos mais a sensação de ter a praia por perto do que de utilizá-la”, afirma o sócio Pedro Chermont.

O tema sol e praia é um mito entre os cariocas. Há quem refute a ideia de associar essa parte da beleza natural à escolha de estar no Rio de Janeiro. Porém, é uma ligação quase imediata. A começar pela maneira de se vestir. É difícil ver o terno e a gravata, tão comuns no mercado financeiro paulista, nas ruas cariocas.


Rio Gestão: a empresa de Hélio Braz Neto está em busca de um novo escritório para gerir os atuais R$ 81 milhões e expandir os negócios

“O casual friday se transformou no casual week”, explica Vitor Roquete, sócio da Opus Investimentos. A Polo Capital, por exemplo, é conhecida como a gestora em que os profissionais trabalham de bermuda e camiseta. “O ambiente aqui é informal”, confirma Marcos Duarte, embora ninguém estivesse com esses trajes no dia da visita da DINHEIRO.

Mas é pela manhã que fica mais clara a parte esportiva dos gestores cariocas. Quando o relógio marca 6h30 em Copacabana e Vitor Roquete está correndo na praia, uma bola vermelha parece sair de dentro do mar, iluminando o que vê pela frente. “Olho essa imagem e penso que o meu dia está apenas começando’, diz Roquete. Alguns pontos já viraram clássicos das novas turmas.

Quem joga tênis se encontra na Lagoa Rodrigo de Freitas. Nas areias de Ipanema ficam os que gostam de praticar musculação nas academias ao ar livre. E há a turma da corrida e da caminhada, que se encontra no longo calçadão. Uma caminhada após o almoço limpa o cérebro para enfrentar a tarde de negócios. “Tomar água de coco é agradável e quebra o clima de trabalho”, diz Philipe Guimarães, da SDA.


Leblon Equities: a gestora dos sócios Pedro Chermont, Laura Tostes e Felipe Claudino (da esq. para a dir.) abriu as portas no final de 2009 e já cuida de R$ 75 milhões


http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/8759_MENINOS+DO+RIO

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O que é Retrofit ?

Quem acompanha o mundo da arquitetura talvez nunca tenha ouvido falar tanto em “retrofit” como nos últimos tempos. O termo em Inglês nada mais é do que a popular “reforma”, mas aqui com um sentido de customizar, adaptar e melhorar os equipamentos, conforto e possibilidades de uso de um antigo edifício. Mas porque reformar ao invés de fazer um prédio novo? Bem, há várias coisas a serem consideradas.

De algum tempo para cá o termo retrofit tem sido pronunciado com freqüência crescente no quotidiano dos arquitetos, construtores e decoradores. Com a tradução liberal de “colocar o antigo em boa forma”, o termo retrofit tem sido amplamente empregado com o sentido de renovação, de atualização mas mantendo as características intrínsecas do bem retrofitado. Não se trata simplesmente de uma reconstrução, pois esta implicaria em uma simples restauração. Ao invés disto, busca-se o renascimento. No mundo da construção, a arte de retrofitar está aliada ao conceito de preservação da memória e da história.

A prática do retrofit surgiu e foi desenvolvida na Europa, onde ocupa importância crescente devido à enorme quantidade de edifícios antigos. Também é bastante usada nos Estados Unidos e Japão.

A motivação principal é revitalizar antigos edifícios, aumentando sua vida útil usando tecnologias avançadas em sistemas prediais e materiais modernos, compatibilizando-os com as restrições urbanas e ocupacionais atuais, sem falar da preservação do patrimônio histórico, sobretudo o arquitetônico.

Na maior parte dos casos, o retrofit acaba saindo mais caro do que derrubar o antigo edifício e construir um novo, mas quando se trata de preservar o patrimônio histórico o custo é deixado de lado. Porém nem sempre é assim -- um retrofit corretamente planejado, projetado e executado poderá manter o edifico constantemente atualizado, a despeito do desafio enfrentado, aumentando sua vida útil, diminuindo custos com manutenção e aumentando suas possibilidades de uso. Por isto mesmo, o retrofit pode e deve buscar, com eficiência, dotar o edifício de atualidade tecnológica que possa traduzir-se em conforto, segurança e funcionalidade para o usuário mas mantendo a viabilidade econômica para o investidor.

Abaixo fotos da Ginza, famosa avenida de Tókio com prédios originais da década de 60 e 70 que foram "retrofitados".
fotos: luclasaw - clique nas imagens para aumentar