sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Era da Estupidez

"The Age os Stupid", o longa dirigido por Franny Armstrong, mistura ficção e documentário. O filme se passa em 2055 e tem no papel principal o ator inglês Pete Postlethwaite. Ele interpreta um homem solitário que vive num mundo devastado pelo aquecimento global e que consome seu tempo catalogando o passado. O filme mostra Postlethwaite examinando imagens de 2007 e se perguntando por que a humanidade não tomou providências contra problemas como a crise climática quando ainda havia tempo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Disgrace

Em uma moderna África do Sul pós-apartheid, David, um professor na universidade de Cape Town que além de colecionar casamentos fracassados perde o emprego por conta de um escândalo sexual envolvendo uma de suas alunas. Abalado, desacreditado e sem vontade de cantar uma bela canção, David resolve passar um tempo na fazenda de sua filha Lucie no remoto e isolado leste do país. Mesmo tendo opiniões extremamente opostas, a tentativa de uma trégua emocional entre pai e filha logo dá frutos e ambos passam a conviver em uma harmônica vida rural até sofrerem um ataque extremamente violento e traumático que os fará reavaliarem suas crenças. Até onde você iria para curar um coração doentio?
Título Original: Disgrace; Africa do Sul/Austrália; Drama; 120 minutos; 2008; Direção: Steve Jacobs

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Den Du Frygter

Sinopse:Filme dinamarquês de suspense, que conta a história de um homem que se oferece para participar de um teste clínico de um novo antidepressivo, como uma maneira de mudar sua vida. Quando esse teste é cancelado, elecontinua a tomar a medicação, com resultados imprevisíveis.
Título Original: Den du frygter; Dinamarca; Suspense,Drama; 95 minutos; 2008; Direção: Kristian Levring

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Deus prefere os Ateus !




terça-feira, 8 de setembro de 2009

Energize-se



À procura da energia que há em nós...

Quase todos conhecemos um desses prodígios de energia - pes­soas excitantes, estimulantes e por vezes exasperantes que tra­balham e se divertem muito mais do que os outros todos. Quando paramos para pensar nisso, quase todos podemos evocar tempos em que também nós transbordávamos de energia, em que os dias pareciam demasiado curtos, em que os limites entre trabalho e diver­timento se diluíam e acabavam por desaparecer.
Lembra-se de quando mal podia manter os olhos abertos nas aulas e, contudo, conseguia estar fresco que nem uma alface durante as acti­vidades desportivas ao fim do dia? E aquele ímpeto de energia no iní­cio de um romance, ou face a um desafio no emprego, ou à aproxima­ção de perigo? E, contudo, é tão frequente sentirmo-nos cansados, esgotados, inca­pazes de levantar a mão para cumprir a mais simples tarefa. Deixamos cartas por responder, a torneira a pingar e desperdiçamos completamente a nossa melhor energia em coisas insignificantes ou diante da televisão. Porquê?
O ser humano é o tipo de máquina que se avaria por falta de uso. No liceu, aprendemos na Física que a energia cinética está associada ao movimento. O mesmo se aplica à energia humana: renova-se com o uso. Não podemos armazená-la. Todos nós possuímos quantidades enormes de energia em potência, mais aliás do que poderíamos esperar gastar. Se pudéssemos tirar e juntar apenas 10% desta vasta reserva, as nossas vidas alterar-se-iam significativamente. Eis como começar:
Ponha-se - e mantenha-se - em forma.
A boa forma física contri­bui enormemente para a energia em todos os aspectos da nossa vida. Frequentemente, o melhor remédio para o cansaço são 30 minutos de exercícios aeróbicos.
Tire partido da irritação.
Toda a gente se irrita. Mas contemos tão bem essa emoção que nos privamos do vigor que lhe é inerente. Há alturas em que convém encolerizarmo-nos e mostrá-lo. Mas também existe a possibilidade de nos servirmos da energia fervorosa resul­tante da indignação, mesmo da raiva, e de a aplicarmos para fins po­sitivos. Quando se começar a sentir irritado, aproveite e trabalhe afinca­damente num projecto da sua prefe­rência.
Tenha uma atitude positiva.
Nu­merosos estudos sugerem que as pes­soas que encaram a vida de uma forma positiva sofrem muito menos do que as que vêem o Mundo sob um prisma negativo. E têm muito mais energia. Mesmo os grandes reveses da vida podem transmitir-nos uma energia suplementar, fazendo-nos sair da nossa letargia - mas nunca se negar­mos a sua existência. Reconhecer as coisas negativas não significa ser cho­ramingas; significa enfrentar a verdade e seguir em frente. Depois de lidarmos com as coisas negativas, ficamos livres para nos concentrarmos no melhor de nós próprios.
Diga a verdade.
Não há nada que transmita mais energia a uma em­ presa do que as pessoas dizerem a verdade umas às outras. Dizer a verdade dá mais resultado quando implica revelarmos os nossos sentimentos, não quando serve para insultarmos outras pessoas e levar­ mos a nossa avante. Tem muita coisa a seu favor - risco, desafio, estímulo e, mais importante que tudo, o libertar imensa energia.
Estabeleça prioridades.
Ao tomar­ mos qualquer opção, enfrentamos um facto tremendo: para seguir numa direcção, temos de abrir mão das outras todas. Optar por um ob­jectivo é renunciar a uma série de ou­tros objectivos possíveis. Se nos man­tivermos na expectativa, não fazemos nada. A indecisão leva à inactivi­dade, que, por sua vez, acarreta falta de energia, depressão e desespero. A lassidão mental e espiritual é frequentemente sanada por uma in­tenção determinada de agir. Não se pode fazer tudo, mas pode fazer-se uma coisa e depois outra e mais ou­tra. Mais vale tomar uma opção er­rada do que absolutamente ne­nhuma. Comece por fazer uma lista das suas prioridades - diárias, sema­nais, mensais. Divida-as em catego­rias A, B e C. No mínimo, cumpra as prioridades A.
Experimente fazer o mesmo com os objectivos a longo prazo. As prio­ridades sofrem alterações e podem ser alteradas a qualquer momento. Mas o simples facto de as enunciar por escrito clarifica a sua vida e transmite-lhe energia.
Assuma compromissos.
Não há nada tão energético como um prazo final claro e inflexível - como muito bem sabe qualquer pessoa que tenha tido de enfrentar uma estreia teatral, um prazo para fechar um negócio ou para entrega de um trabalho. Nem sempre se tem o benefício de um prazo oficial a respeitar, e pode ter de ser você a estabelecer um. Mas leve-o a sério. Uma maneira de o fa­zer é torná-lo público. Revele-o a pessoas influentes na sua vida. Quanto mais inflexível for o prazo, mais difícil será não o cumprir e mais energia acarretará.
Não pare.
Reserve um tempo para um planeamento criterioso. Mas não um tempo ilimitado. O que quer que possa fazer ou pense poder fa­zer - faça-o. Não se esqueça de que não pode armazenar energia; nem reforçá-la poupando-a. Um repouso adequado faz parte de qualquer plano de ac­ção, mas se não for acompanhado de uma acção positiva, o repouso pode simplesmente deprimi-lo.
Em última análise, é bem possível que a depressão e a insatisfação se devam em grande parte ao não dis­pêndio de energia e ao não aprovei­tamento do potencial de cada um. Há trabalho construtivo e criativo de sobra para toda a gente. Todos nós podemos aumentar a nossa energia. E desde já!

Retrofit - Maastricht

A falta de fiéis continua causando a requalificação de igrejas antigas pelo mundo.o grupo BGN e o governo da cidade de Maastricht se uniram para revitalizar uma igreja dominicana pertencente a uma congregação religiosa entre 1360 e 1794. O estúdio Merck+Girod, autor do projeto, não quis interferir nos incríveis vitrais e nas vertiginosas arcadas ogivais do templo, e preferiu construir a livraria Selexyz em uma estrutura independente que não interferisse nas perspectivas da igreja e ainda dobrasse a área comercial, a pedido do cliente.A solução foi uma gigantesca estante de livros de três andares, circundada por passarelas e escadas que tomam apenas uma lateral da nave central. A área do altar recebeu um café da grife Coffeelovers e uma enorme mesa de leitura em forma de cruz. Comprar livros num ambiente desses é muito mais inspirador que numa livraria de shopping.




Retrofit - TZG Sidney

Os arquitetos do escritório Tonkin Zulaikha Greer (TZG), em Sydney, Austrália, transformaram uma igreja presbiteriana dos anos 1920 em um edifício residencial com unidades comerciais nos primeiros pavimentos.Localizada no centro da maior cidade do país, a Scots Church é, de acordo com o Conselho de Patrimônio Histórico australiano, um raro e notável exemplar da arquitetura gótica na Oceania. A proposta vencedora, do TZG, previu a instalação, no local, de 146 apartamentos dúplex de alto padrão e algumas unidades comerciais nos andares inferiores. Para isso seriam acrescidos novos pavimentos sobre a estrutura de concreto existente. Além de recuperar uma estrutura abandonada, a experiência culminou em uma linguagem conquistada pela descontraída volumetria obtida com o uso de painéis de vidro envoltos em caixas coloridas, em harmonia com a solidez das linhas neogóticas da construção original que foram preservadas.









segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Felicidade e Excelência são incompatíveis ?

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas.
Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar.
Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de música aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!
Michael Hanecke: "Se um ideal, seja ele político ou religioso, se torna absoluto, ele torna-se inumano. Quando uma pessoa age 100% pelo seu ideal, está a um passo do terrorismo."