sábado, 29 de setembro de 2012

Monteiro Lobato e a Ku Klux Klan


A censura ao livro Aventuras de Pedrinho é apenas a ponta do Iceberg do racismo do escritor Monteiro Lobato. Há muita gente interessada em salvar a reputação de um dos poucos escritores paulistas que rompeu as fronteiras do estado. Lobato era mais que racista, era um EUGENISTA. Declarou em carta a um amigo que usaria a Literatura para disseminar os princípios da Eugenia e estimular a sua prática. E seguiu para os Estados Unidos com a proposta de escrever sobre o tema, para ganhar grana alta - era ambicioso. Só que não se deu muito bem. Ninguém lá se interessou pela proposta dele, que voltou para o Brasil com o rabo entre as pernas. Aqui chegando lamentou a falta de uma Ku Klux Klan no Brasil. O que significa isto? Que tornou-se um prostituto da Literatura. Tem pessoas que dizem que por ser a Eugenia uma espécie de modus operandi político-científico predominante na época, era portanto natural essa inclinação dos intelectuais daquele tempo para tal prática criminosa, pois todos sabem que o princípio da Eugenia é a purificação da raça humana pela eliminação das etnias destoantes e dos seres humanos considerados "anormais" por problemas mentais e físicos. Mas considerar que todos os intelectuais da época avalizavam a Eugenia é um absurdo, pois, exemplificando, os Filósofos Humanistas anteriores a Lobato jamais apoiaram tal prática desumana. Este crime de Lobato - apoiar a Eugenia e contribuir para a sua expansão - é injustificável e, portanto, passível de REPARO no que concerne às suas consequências nas crianças de cor negra que hoje têm acesso à sua obra. O MEC está agindo de forma LEGAL, protegendo o Direito Constitucional dessas crianças. O Estado faz muito bem, pois, em cercar de todo cuidado o uso de sua obra pelas crianças. Obra com toques de racismo e eugenia. Portanto, de alto teor ofensivo à sensibilidade humana."
Professora Leila Brito (UFF)